“ORA A TEU PAI!”

“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará. E, orando, não useis vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.”

Mateus 6; 6

Como a Bíblia diz para “orarmos sem cessar”, assimilarmos em detalhes o que disse Jesus sobre a oração é de capital importância. Primeiramente, disse para nos isolarmos do mundo e “orarmos ao nosso Pai”, e feito isso, explicou que “estando em nós em secreto”, o Pai nos recompensará! Desse modo, acentuou que o essencial era estarmos “receptivos” à atuação de Deus em nós. Salientou a importância de evitarmos “preces de repetições”,  como as feitas pelos gentios, assim dizendo:

“VOSSO PAI SABE O QUE VOS É NECESSÁRIO, ANTES DE VÓS LHO PEDIRDES”!

Certa vez, estando no início de uma oração, trouxe à minha lembrança estas instruções de Jesus, que são profundas e, ao mesmo tempo, simples! “Ora a TEU PAI”, disse ele. E então, dirigi-me ao Pai me lembrando da sequência apresentada por ele, ficando “receptivo” ao Pai me vendo secretamente e me recompensando com Sua Presença. Porém, após alguns segundos, saltou-me à mente o seguinte: “Que está você fazendo? Aguardando algo do Pai? Ou deveria estar reconhecendo que VOCÊ É FORMADOR DE SUA ONIPRESENÇA”?

Isto bastou para que eu desse fim à aparente dualidade, à prece imperfeita, para, no silêncio, perceber a Onipresença ONIATIVA Se manifestando como o ser individual que cada um de nós é, numa Unidade Perfeita!

Os gentios, segundo Jesus, com seus repetidos pedidos ocupando lugar nas orações, deixavam de perceber o principal: A UNIDADE DELES COM TUDO O QUE DEUS POSSUI, E É!

No entanto, quando assumimos que FORMAMOS O PAI ETERNAMENTE, NADA NOS RESTARÁ PARA “SER PEDIDO”, “ATENDIDO” OU “ACRESCENTADO”!

“Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. Tendo em vista esta instrução, fica claro que, na oração, o que deve ser reconhecido, e isso prioritariamente, é a UNIDADE PERFEITA em que vivemos, entendida como JÁ FEITA, E FORMADA PELO CRISTO QUE TODOS SOMOS!

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