” Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.Vós mandastes a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não recebo testemunho de homem, mas digo isso, para que vos salveis. Ele era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz. Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou. E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim”.
João 5:31
Em seu Evangelho, Jesus diz que “se ele testificasse de si mesmo, o seu testemunho não seria verdadeiro”:“Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro”.
A princípio, citou João Batista, endossando o testemunho dado por ele. Mas, PARA QUE NOS SALVEMOS, disse Jesus, NÃO DEVEMOS RECEBER TESTEMUNHO DE HOMEM!
A intenção de Jesus era a de desacostumar o povo da dependência e idolatria a “luzes pessoais”: “Ele (João) era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou. “E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim”.
Podemos notar o cuidado tido por Jesus, excluindo a sua importância humana devido ao respeito absoluto pelo Pai celestial, que, sabia ele, era quem realizava as suas obras. “MAS EU TENHO MAIOR TESTEMUNHO DO QUE O DE JOÃO, AS MESMAS OBRAS QUE EU FAÇO TESTIFICAM DE MIM,E O PAI, QUE ME ENVIOU, ELE MESMO TESTIFICOU DE MIM!”.
Com clareza absoluta, Jesus deixou em segundo plano a confiança em ALGUM “ILUMINADO” DO MUNDO EXTERIOR, deixando nítido que devemos assimilar suas colocações absolutas no entendimento de que “nossas obras” são as que NA ONIAÇÃO DIVINA realizamos, e que, em seu aparente desdobramento visível, refletem de modo finito, como “aparências”, o esplendoroso Universo divino, em que “vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”.
“E O PAI QUE ME ENVIOU, ELE MESMO TESTIFICOU DE MIM!”–
QUE ESTE FOCO SEJA POR NÓS MANTIDO, OU SEJA, QUE FOI “O MESMO PAI QUE NOS ENVIOU A TODOS”, E QUE “ELE MESMO É QUEM TESTIFICA DE MIM”, ATRAVÉS DA AUTORREVELAÇÃO!