A verdade espiritual nos reeduca, corrigindo a impressão equivocada quanto ao homem como uma fração, uma germinação material, que se desenvolve para depois se deteriorar. A Verdade revela o estado genuíno do homem como uma imagem completa, que está sempre se desdobrando, de tudo o que constitui o Espírito divino. Uma compreensão da indivisibilidade do homem anula a aceitação impensada da mentira mortal de que a vida é uma troca, que começamos a vida como um bebê incompleto que, apesar de inocente e puro, não tem experiência, sabedoria, discernimento e paciência. Parece que essa criança tem de alterar suas jovens qualidades para poder adquirir aspectos de maior maturidade. No entanto, através da Ciência Cristã, descobrimos que nós e nossos filhos temos o direito divino de expressar inteireza inalterada. O homem reflete a inteireza espiritual como imagem de um Pai-Mãe ilimitado. Essa integridade da verdadeira identidade pode ser demonstrada em nossa experiência à medida que a compreendemos e a vivemos. Uma vez aberto o pensamento a essa possibilidade, através do Cristo, que é a verdadeira ideia de filiação, a demonstração de nossa verdadeira natureza pode começar.
Não pode haver incoerência entre uma unidade individual e o todo que ela representa. Esta dedução tem a autoridade do Cristo, a Verdade, a apoiá-la, e nos investe do poder de adquirir domínio sobre o processo mortal de envelhecimento. À medida que compreendemos o fato espiritual a respeito da integridade do homem, podemos ajudar as crianças a expressarem mais independência e a merecerem confiança, e aqueles “idosos” perceberão que suas capacidades se mantêm constantes e normais, livres de enfraquecimento e decrepitude. Não é necessário abrir mão do entusiasmo para preservar a força, nem da flexibilidade para desfrutar da estabilidade.
O estado intacto, imperturbável, do Espírito divino assegura que o homem como ideia do Espírito também é intacto.Como a fonte é eternamente perfeita, sua manifestação não pode ser nada menos que isso.
Tiago disse bem: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17).