Que o mal está “incansavelmente à espera” e perseguindo a ideia espiritual “com ódio”, é uma perspectiva muito séria que temos de considerar. Jesus Cristo enfrentou essa “espera incansável” do mal. Muitos fariseus e outros inimigos estavam constantemente tramando sua morte. Eles não gostavam dele. Eles não apreciavam seus ensinamentos. Eles o viam como uma ameaça ao seu status quo.
Sob a manipulação do ciúme, da inveja e do medo, eles procuravam exterminá-lo, para acabar com sua vida e seu ministério.
Mas Jesus não tinha medo de seus adversários. Ele sabia como responder a eles. Diante da ameaça de Pilatos: “Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar”? Jesus respondeu: “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada” (João 19: 10, 11). Jesus não recuou com terror, não se curvou com medo, nem tremeu com a ameaça de Pilatos. Ele sabia que sua vida estava preservada eternamente no Espírito divino, e não havia nada que aquele ignorante governador pudesse fazer para prejudicá-lo.
A Bíblia mostra como Jesus enfrentou todas as pretensões maliciosas do mal durante o seu ministério, com a mesma atitude: “Você não tem nenhum poder sobre mim”. A credibilidade dessa postura foi imortalizada quando ele saiu do túmulo, vivo, após sua crucificação.
A Sra. Eddy enfrentou hostilidades semelhantes quando apresentou a Ciência Cristã ao mundo. Aqueles que não concordavam com seus ensinamentos desejavam silenciá-la. Ela recebeu muitas ameaças de morte, ao longo dos anos. Seus inimigos mais malévolos não estavam contentes em seguir o caminho deles e deixá-la em paz. Eles se empenhavam, mental e fisicamente, em detê-la. Entretanto, ela aprendeu a não ter medo deles, mas sim seguir em frente e neutralizar o mal por meio do todo poderoso Amor divino que ela venerava.
Certa vez, um suposto assassino entrou em sua casa e se encaminhou para o escritório onde ela se encontrava. Ela relatou que, antes de ele entrar no escritório, ela pressentiu um perigo iminente e foi impelida a trancar a porta. Mas decidiu que se curvar ao medo não seria uma solução permanente. Ela deixou a porta aberta e esperou para enfrentar seu inimigo. O homem entrou no escritório, apontou um revólver para ela e foi recebido com esta resposta: “Você não pode atirar”(Yvonne Von Fettweis e Robert Werneck, Mary Baker Eddy, Christian Healer, Edição Amplificada, p. 301 [do livro Uma Vida Dedicada à Cura]). Ele baixou o braço impotente e foi embora. Sua má intenção foi instantaneamente desarmada. Eddy não ignorou o homem. Ela não fingiu que ele não existia. Enfrentou seu inimigo com absoluta confiança no poder do Amor para protegê-la, e o deteve. Ela tomou os passos certos e obteve a vitória do lado da justiça.