“QUEBRE TAMBÉM VOCÊ OS SEUS VASOS DE ALABASTRO!”

“E dali a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam.
Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo.
E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio  uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento? Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.
Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra.
Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória”.

Marcos 14: 1-9

No Universo real divino, TUDO É UM, TUDO É DEUS, TUDO É NOSSO! Porém, para este FATO PERMANENTE ser vivido e desfrutado, o requisito é PERMANECERMOS NESTA UNIDADE, o que significa “PERMANECERMOS EM MIM”, na presença de DEUS sendo a NOSSA PRESENÇA!

Para o mundo, o uso do dinheiro é considerado “bem empregado” quando apresenta “resultados visíveis ou materiais”, razão pela qual a mulher que rompera o vaso de alabastro para utilizar o unguento caro ali contido, derramando-o sobre a cabeça de Jesus,  foi criticada por alguns,  “indignados” com tamanho “desperdício”! Segundo eles, poderia ser vendido e o dinheiro seria melhor empregado se fosse dado aos pobres! Mas Jesus disse a eles: “POBRES TEREIS SEMPRE, MAS A MIM NÃO!”

Os “pobres”, nas Escrituras, são aqueles que se veem como “carnais apartados de Deus”! Seja um bilionário, seja um mendigo, AMBOS REPRESENTAM IDÊNTICA POBREZA REAL, caso nenhum conhecimento tenham ambos de “ESTAREM EM MIM”, de “SEREM UM COM DEUS”, de “TEREM A VIDA ETERNA NA UNIDADE PERFEITA”!

Jesus enalteceu a atitude da mulher, dizendo: “Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura”. Percebia o “despertar” ocorrendo na mulher, que antevia o exemplo a ser dado por Jesus em sua anulação da CRENÇA EM CORPO CARNAL, para revelar que SOMOS DEUSES, E NUNCA MORTAIS! O desapego ao bem material, demonstrado pela mulher, revelava o seu apreço “a Mim”, ao Cristo em Jesus, o que fez Jesus elogiá-la, reconhecendo o Cristo também nela, agindo pela Mente de Cristo e não pela “mente carnal”, como faziam muitos dos ali presentes, apegados à matéria e a “pobres materiais”, como fazem certas “igrejas fenomênicas”, com seus “cultos à pobreza”, desmentindo Jesus, que disse: “Eu vim ao mundo para que TODOS tenham VIDA, e VIDA COM ABUNDÂNCIA”! Estas igrejas confundem “desapego” com “pobreza”, citam Jesus e citam São Francisco de Assis como “exemplos de pobreza”!  Se pobreza fosse “virtude espiritual”, vários países do mundo estariam com uma população de “iluminados”! Mas Jesus deixou bem claro que SER POBRE É DESCONHECER ESTAR EM MIM! Daí a sua iluminada declaração: “Pobres tereis sempre, mas A MIM não!” VIA-SE COMO DEUS E NÃO COMO “POBRE”! E PAUPÉRRIMAS SÃO ESTAS IGREJAS QUE DESVIRTUAM OS SEUS REAIS E PERFEITOS ENSINAMENTOS!

“Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória”.

Que estava Jesus dizendo? Que a mulher estava manifestando o CRISTO, ao bem cuidar dele!

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