Se a frase de Jesus, “Vós, deste mundo, não sois”, tivesse sido levada às orações, com a pessoa “buscando, em primeiro lugar, o Reino de Deus”, aprendendo por revelação, com o “Consolador”, o Espírito Santo, presente como o verdadeiro Espírito de cada ser, a crença em “nascimentos” já teria sido debelada! Mas, ainda hoje as “imagens hipnóticas” continuam prevalecendo na maioria dos casos, o que faz com que irrealidades sejam normalmente levadas em conta como “acontecimentos reais e naturais”.
“Ah, mas isso é muito elevado!” – diz a “mente em ILUSÃO! Enquanto esta mente falsa não for “posta para correr”, a Verdade de que Deus é o ser individual que somos, ficará na teoria e não na prática que nos liberta! Paulo disse que esta “mente que vê as coisas do mundo” não nos vem de Deus! A Mente que de Deus nos vem, é a própria Mente divina, a única que tem realidade, e que “discerne espiritualmente as coisas reais, eternas e perfeitas de Deus”.
Ninguém nasce, porque não existe “ser separado de Deus” para ter “começo”. Se esta ilusão não for desmantelada, ficará a pessoa a vida toda se achando “um nascido à espera de renascer”. A Nicodemos, disse Jesus: “Quem não nascer de novo não verá o Reino dos Céus”. Para certas correntes “espiritualistas”, por exemplo, isso foi entendido como “reencarnação”; para cristãos de muitas denominações, isso foi entendido como “fato ainda por acontecer”; mas, o entendimento pleno é o absoluto:
Jesus explica o REFERENCIAL DIVINO, a Visão do Universo a partir dos fatos permanentes! Você nunca nasceu nem jamais nascerá! Você nunca nasceu de novo nem nascerá! Você nunca esteve na matéria e nem dela sairá! Portanto, quando quiser levar à meditação algum tema essencial, escolha o seguinte: “Se me foi revelado que não sou deste mundo, de que mundo eu sou?” Esta indagação dará uma ajuda inicial, para que você se livre da crença falsa de ter nascido e estar “neste mundo”; a partir desse passo, persista em ficar em silêncio, e deixe Deus Se anunciar como resposta revelada! Assim orava Jesus: em secreto e em comunhão com o Pai ou com a Verdade. Foi assim que, com autoridade, ele disse aos fariseus: “Antes que vosso mestre Abraão existisse, eu sou”. Eles estavam presos à crença em nascimentos e em vivência material, enquanto Jesus estava preso à VERDADE! Ou seja, estava SENDO A VERDADE!
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