“O PAI EM MIM É QUEM FAZ AS OBRAS!”


Claramente Jesus deixou estipulado que, dele mesmo, nada fazia, e que “O PAI EM MIM FAZIA AS OBRAS”. Pretendia ser entendido que “EM TODOS NÓS, É O PAI QUEM FAZ AS OBRAS”! Entretanto, o que se constata no mundo todo, é que não se deu este entendimento: vemos as religiões falando em “milagres de Jesus”, em “doutrina de Jesus”, em “ações de Jesus”, mesmo tendo ele assim declarado: “Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou”. Suas colocações verdadeiras tinham um propósito libertador universal:

FAZER CADA SUPOSTO MORTAL RENASCER, ACHAR “EM MIM” – EM SI MESMO – O CRISTO, O FILHO UM COM O PAI NA UNIDADE PERFEITA.

O mundo acredita em feitos humanos, bons e maus, e por um só motivo: DESCONHECER A VERDADE DE QUE UNICAMENTE DEUS EM ONIAÇÃO É ATIVIDADE REAL E PERMANENTE! Este “desconhecimento” é o que leva a maioria a “personalizar atividades”, dividindo a existência em “boa e má'”, em virtude de crer haver, realmente, vida na matéria, sendo “pessoas boas” e “pessoas más”.
Jesus, ao ser chamado de “BOM MESTRE”, de imediato recusou o rótulo, dizendo: “BOM SÓ HÁ UM, QUE É DEUS”! Revelava a ONIPRESENÇA DO AUTOR ÚNICO DE TODAS AS OBRAS,  “O PAI EM TODOS”, QUE É QUEM “FAZ AS OBRAS”!

Para esta Verdade ser entendida e praticada, Jesus explicou o pré-requisito essencial:  primeiramente, NEGUE-SE A SI MESMO! POR ISSO, NEGARA ELE O RÓTULO DE “BOM MESTRE”. O OBJETIVO DE SEU PROCEDIMENTO NÃO SE MOSTROU TER SIDO PERCEBIDO NEM TER DESPERTADO GRANDE INTERESSE POR PARTE DA HUMANIDADE; MAS,  É ALGO INEVITÁVEL, POIS ESTÁ ESCRITO: “TODOS, DO MENOR AO MAIOR, CONHECERÃO A MIM”, isto é,  CONHECERÃO O PAI EM SI MESMOS, O CRISTO DE SEU PRÓPRIO SER!

Chamar Jesus de “bom Mestre” é fácil; mas ele não aceitou tal desculpa para propiciar desvios que preservem o suposto “ego”. O próprio mancebo rico, que o chamara de “bom mestre”, solicitando meios de “obtenção da vida eterna”, ao escutar  para que abrisse mão de seus bens terrenos, para obter “tesouros nos céus”, murchou, e cabisbaixo foi-se embora! Não se sentiu capaz de cumprir o que lhe fora pedido!

Aquele que NEGA A SI MESMO e, em vista disso, DESPOJA-SE DE SEUS FEITOS TERRENOS, PODE SE REDESCOBRIR NA ONIAÇÃO, NA POSIÇÃO DE JESUS, FICANDO CAPACITADO A ENTENDER, DE FATO,  QUE “BOM SÓ HÁ UM, QUE É DEUS”, E QUE DEUS, “EM MIM” – NA UNIDADE PERFEITA –  É QUEM FAZ AS SUAS OBRAS!

Esta é a prática real do Cristianismo: viver em unidade com o Pai, EM SI MESMO, contemplando-se na PERENE ONIAÇÃO DIVINA!
*

Deixe um comentário