Quando a Bíblia diz que “no princípio era o Verbo – Deus – e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1,3), revela a totalidade imutável de Deus, sem levar em conta nada mais, além de Deus, como estando presente ou existindo.
Assim como alguém pode acreditar em Papai Noel, a ponto de formar uma “crença coletiva” referente a um ser irreal, igualmente poderá acreditar que “deixou de ser o Verbo” para viver como mortal num suposto mundo material.
Quando a criança “descobre” que o Papai Noel era fictício, mesmo se vir sua figura sendo estampada pelo mundo todo, não mais dará crédito a ele, a não ser como “personagem ilusório”. Em outras palavras, as “aparências” não mais a estarão iludindo!
Estudar a Verdade é ter a mesma visão correta sobre quem somos. A “crença coletiva”, que atuava hipnoticamente e nos induzia a crer em suas “imagens hipnóticas”, passa a ser entendida como irrealidade, e, em vista disso, o que sempre esteve sendo a Realidade – o Verbo sendo tudo – é naturalmente discernido. Por isso, na “Prática do Silêncio”, você não irá levar em consideração o “mundo das aparências ilusórias”: irá partir da Totalidade de Deus!
Nunca “algo além do Verbo” esteve ou está existindo! Os chamados de Jesus, “vinde a MIM e Eu vos aliviarei”, e de Isaías, “olhai para MIM e sereis salvos”, dizem, de fato, o seguinte: “Venha à Verdade! Exclua qualquer outra aceitação, senão a aceitação da Presença única de Deus! Deus é Tudo! Deus é VOCÊ!”
Aquele que meditar a partir da totalidade de Deus, sem dividir atenção com mais nada, discernirá a Vida ETERNA E PERFEITA Se evidenciando em Si mesmo, e como sua própria Existência!