QUEM SOU EU, PARA AFIRMAR QUE “EU SOU DEUS”?

 

 

É comum encontrarmos esse tipo de reação: “Quem sou eu, para ser Deus?”, quando os princípios espirituais absolutos  são revelados. A dificuldade de aceitação se deve ao seguinte desentendimento: a revelação não se dirige à mente humana, mas à Essência de nossa Vida, que é a Vida única, infinita, onipresente, indivisível e impessoal: DEUS!

 

A mente humana nada tem de Deus; tampouco tem algo de Deus a  suposta aparência humana de nosso ser. Esta última é ilusão gerada pela primeira, que é também ilusória. É como no hipnotismo: se a pessoa for hipnotizada para engatinhar como bebê, apesar de ser adulta, fará a ação correspondente à sugestão hipnótica apresentada. Uma ilusão estaria “criando” a ilusão seguinte! Entretanto, jamais um “bebê” estaria presente!

 

Jesus revelou a natureza divina de nós todos. Não somente ele, mas todos os iluminados! A maioria permanece desconfiando ou desacreditando da Verdade. Mas a Verdade É!  Aceita ou não, Ela É!

Jesus disse que “o conhecimento da Verdade nos torna livres”. Significa que ele sabia que tudo o que as pessoas vinham aceitando era uma MENTIRA! E a aceitação da mentira precisa ser trocada pela Verdade, é óbvio! É o que ele chamou de “nascer de novo”.

 

A profusão de profecias que circulam por este mundo são  prova de que “a matéria é aceita como realidade”. Não existem profecias em Deus!  Não pode haver profecias de Deus referentes a um mundo que Deus desconhece!  “O Meu reino não é deste mundo”, disse Jesus!

Enquanto as pessoas não se dedicarem a “buscar o reino real”, já chegado dentro delas, continuarão à mercê de todo tipo de crendice ilusória! O processo de conhecimento da Verdade é radical, puro e simples, mas exige tomada de decisão e dedicação.

 

Observemos as elevadas palavras de Vivian May Williams, no trecho abaixo transcrito. Que sejam analisadas com a profundidade que merecem! Deus é TUDO, e não “quaseTUDO”.

 

“Não podemos mais declarar que “Tudo é Espírito” e deixar  fora a manifestação chamada “matéria”. Declarar que “Espírito é Verdade imortal; matéria é erro mortal”, não constitui a ciência do ser. Uma coisa, para ser científica, deve estar baseada em fatos. Aceitar o Espírito como a substância invisível ou essência de todas as formas, e então declarar que as formas são “materiais” e errôneas”, é certamente uma crença de que o Espírito Se manifesta em “matéria”; tais crenças falsas prendem os indivíduos e lhes dão um senso de dualidade, em vez de um entendimento da Unicidade.

A menos que encaremos céu e terra juntos, em Consciência, para assim tê-los como uma unidade, a metafísica não será nem mais nem menos do que uma teoria. A única prova ou demonstração de que dispomos, é através das manifestações ou formas.

Muitos instrutores e praticistas ignoram as manifestações como “erro mortal” e, ao mesmo tempo, dão tratamento a seus pacientes para criar dinheiro, casas, terras, e toda forma visível de manifestação. Se for errado ter um “corpo físico”, então é igualmente errôneo, para um praticista, tratar ou orar para que alguém apresente um corpo saudável. Todo praticista que acredita na “matéria” é uma “casa dividida contra si mesmo”,  caso esteja orando para melhorar “matéria”.

Se a “matéria” é nada, como poderia ser melhorada? Porém, se não existe matéria e tudo é Espírito, prontamente ficará entendido que alguém terá suas preces atendidas tão rapidamente quanto lhe seria possível resolver um problema de matemática. Assim como a resposta a cada problema de aritmética está estabelecida no princípio da matemática, antes que você comece a utilizar os números, também cada problema da existência humana tem sua resposta estabelecida no Princípio, antes mesmo que você comece a orar. “Antes que clamem, responderei”.

Se Deus é a Vida única onipresente, e se VOCÊ está vivo, VOCÊ É O QUÊ?

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