“PARA OBTER A CURA: PONHA SEU PESO NO PRATO CERTO”
Patrícia Tupper Hyatt
A atração hipnótica e magnética da falsa crença na morte está entre os métodos da mente carnal que nos induzem a lançar peso no prato errado da balança. Dificilmente alguém aceitaria a ridícula sugestão de que lhe seria melhor estar aleijado ou de que mais fácil seria para ele e para todos se ficasse cego; mas talvez se deixaria levar pela crença mesmérica de que para ele a morte seria uma bênção ou facilitaria as coisas para a sua família. Este tipo de raciocínio predomina na sociedade. Nos hospitais, os pacientes com diagnóstico de doenças terminais, por exemplo, seguidamente acompanham sessões de aconselhamento visando a ajudá-los a aceitar a morte como parte natural da vida. Não obstante, desde o ponto de vista da Ciência Cristã, a morte não pode ser parte da vida. As duas são exatamente opostas. A realidade é a Vida divina e sua expressão; a morte não tem existência—é uma contradição.
PARTE
IV
-COMENTÁRIOS-
A compreensão de que não existe morte decorre naturalmente da admissão incondicional das Verdades reveladas, e a principal dentre elas é a de que não há nascimentos. “As obras de Deus são permanentes”, e tem sido repetida esta base do estudo do Absoluto seguidamente, nas postagens deste site.
“A atração hipnótica e magnética da falsa crença na morte está entre os métodos da mente carnal que nos induzem a lançar peso no prato errado da balança. Dificilmente alguém aceitaria a ridícula sugestão de que lhe seria melhor estar aleijado ou de que mais fácil seria para ele e para todos se ficasse cego; mas talvez se deixaria levar pela crença mesmérica de que para ele a morte seria uma bênção ou facilitaria as coisas para a sua família”.
Diante de supostos casos desse tipo, quando há esta crença de que “a morte” seria a melhor solução, devemos nos desapegar das ideias de nascimento, de morte ou de curas, voltando-nos à contemplação da “permanência do Universo de Deus” e da permanência da própria Vida, que é unicamente Deus em todos os seres. A autora nos alerta para não endossarmos a tendência mesmérica coletiva que, atraindo nossa atenção para as aparências, faz com que nos resignemos com a chamada “morte” a ponto de até mesmo considerá-la um “bem” ou, como ela diz, como “parte natural da vida”.
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” – disse Jesus. Revelava a Verdade universalmente válida, aqui e agora, para todos os seres, que são a realidade absoluta: a Vida divina e Sua expressão. Partindo deste “Referencial da Luz”, e jamais do ilusório “referencial da mente humana”, facilmente discerniremos (na Prática do Silêncio), como diz o texto, que “a morte não tem existência – é uma contradição”.