“Senhor, Quantas Vezes Terei Que Perdoar A Meu Irmão?”-3 (Final)

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O entendimento fundamental do “perdão”, decorrente da Verdade Absoluta de que SOMENTE DEUS É REALIDADE, explica o motivo pelo qual deixamos de endossar as ilusórias “contendas fenomênicas”, por as entendermos como simples “aparências enganadoras”, sem qualquer realidade.

Que é o “mundo dos fenômenos”? Uma CRENÇA COLETIVA chamada por Jesus  de “o mundo do pai da mentira”. Por isso, quando esta ILUSÃO DE MUNDO chama nossa a atenção mais do que a própria Verdade, devemos estar atentos para reinterpretar as “aparências” de imperfeição pela Verdade eterna presente “por trás delas”, de que TUDO É PERFEIÇÃO ILUMINADA E PERMANENTE, ASSIM MANTIDA AGORA POR DEUS!

Um “hipnotismo de massa” leva a maioria a NÃO EMPREGAR A MENTE REAL que possui, que é a MENTE DE CRISTO! E quando o faz, esta prática se reduz a raros momentos do dia a dia, por causa do aparente envolvimento com  a “interação com os outros”, quando a ONIAÇÃO que nos move, e move aos outros, deixa de ser reconhecida, abrindo-nos à ilusão de “mentes pessoais”, capazes de nos parecer “antagônicas”!

Para minimizar este “envolvimento com a ilusão”, contamos com as “contemplações absolutas”, em que A TOTALIDADE DE DEUS é assiduamente  reconhecida e percebida espiritualmente como VERDADE EVIDENCIADA, e contamos com o apoio da Ciência Mental, para que a “mente ilusória” seja programada para ser seletiva, perdendo a liberdade de livremente nos influenciar pela FALSA CRENÇA EM DOIS PODERES.

As Leis Mentais nos protegem dos cegos “envolvimentos” com míseras APARÊNCIAS, sugeridas como FATOS REAIS  pela “mente carnal”. Exemplificando, suponha que alguém estivesse no trânsito, e um suposto “outro”  fechasse o seu carro: se não for rápido em praticar a Verdade,  “dará corda” à APARÊNCIA, endossará o FALSO FATO, e se esquecerá completamente de que DEUS É TUDO!

O ensinamento objetiva habituar as pessoas a deixar a mente seletiva, ENDOSSANDO O BEM E NEGANDO O MAL, OU SEJA, CONFIRMANDO O ABSOLUTO! Se o carro for fechado,  lhe saltará da mente alguma Verdade: “Tudo está em divina ordem!”, “Deus é Tudo”, “Eu e o outro somos um”, etc..

“O que for reconhecido, aparecerá”, diz a Lei Mental. Por isso, a suposta “mente carnal” deve ficar habituada a RECONHECER E ENDOSSAR A PERFEIÇÃO.

“Não te dou o que me pedes, mas sim o que se sintoniza com a tua frequência mental”, diz outra Lei Mental. No exemplo dado, se o carro de “outro” motorista fechar o carro de alguém, e este, nervoso e enfurecido, deixar de AFIRMAR A VERDADE, a ILUSÃO fará “despencar” sua frequência mental,  que o tornará um “ímã” para atração de “ilusões semelhantes”.

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”, orou Jesus diante de seus algozes. Não cedeu à ILUSÃO! Sabia estar se vendo num “quadro hipnótico”!  Conhecia sua UNIDADE COM DEUS e conhecia a aparente IGNORÂNCIA COLETIVA da Verdade de que SOMENTE EXISTE DEUS!

AQUELE QUE “PERMANECE MIM”, ENTENDENDO O “PERDÃO” COMO ALGO BENÉFICO A SI MESMO, TRATARÁ DE “PERDOAR 70 VEZES 7 VEZES”, CONTEMPLANDO A TOTALIDADE DE DEUS E REJEITANDO AS “APARÊNCIAS” DE “OUTROS” – QUE “NÃO SABEM O QUE FAZEM !”

F I M

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