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O real significado do “perdão” dista infinitamente do seu conceito mental humano, nitidamente explicitado por Pedro em sua pergunta a Jesus: “Senhor, quantas vezes terei que perdoar a meu irmão? Até sete vezes?” Esta visão, que enaltece o ego e o faz “bondoso e perdoador”, por relevar supostos “pecados contra ele” cometido pelos “outros”, fica destruída pelo real significado do “perdão”.
Das “sete vezes”, imaginadas por Pedro, Jesus alterou a quantidade para “setenta vezes sete”! A doutrina de Jesus prevê cada um “buscando o Reino de Deus e a sua justiça”, e em primeiríssimo lugar. Este Reino é habitado por Luzes divinas, que se manifestam AQUI E AGORA como cada um de nós, sempre como “Unidade Perfeita”.
Ao achar que “perdoar sete vezes” seria motivo para se vangloriar, Pedro se esquecia da Verdade de que “somos todos um”, e que o CRISTO é quem TODOS SOMOS, formando a Onipresença de Deus!
“NÃO SETE, MAS SETENTA VEZES SETE”, disse Jesus, para simbolizar “INFINITAS VEZES”. A “Prática do Perdão”, efetivamente realizada, deve comprovar que empregamos a “Mente de Cristo”, a Mente que “a NINGUÉM julga pelas aparências”! Portanto, Jesus respondia a Pedro que, “toda vez que um irmão pecasse contra ele”, aquilo lhe deveria servir como “lembrete” de “ser um com ele”, em vez de se achar “ carnal merecedor de elogios”, por relevar os incidentes “até sete vezes”, sem guardar rancores, mágoas ou ressentimentos! E na “oitava vez”, que faria ele?
Se um “Ramo da Videira” deixasse sua atenção “escorregar” até que chegasse a outro “Ramo”, constataria ser o “outro” a MESMA VIDEIRA que estava SENDO ELE PRÓPRIO! Em outras palavras, A VIDEIRA ESTARIA SE EXPRESSANDO COMO UNIDADE, E NUNCA COMO “RAMOS SEPARADOS”! A SEIVA ÚNICA A SUSTENTARIA EM SUA TOTALIDADE!
Diante de supostas “ofensas” partidas de “outros”, o mundo as leva em conta segundo suas CRENÇAS NO BEM E NO MAL, isto é, alguns as gravam sem perdoar, guardando-as negativamente no subconsciente, enquanto outros optam por as relevar. CONTUDO, O SENTIDO REAL É ABSOLUTO! AS SUPOSTAS OFENSAS SÃO TODAS IRREALIDADES, E QUANDO APARENTEMENTE PERDOAMOS, NÃO AS GRAVAMOS COMO OFENSAS REAIS NEM AS GRAVAMOS COMO BONDADE PESSOAL EXPRESSA “ATÉ SETE VEZES”!
Continua..>