Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;
E não quereis vir a mim para terdes vida.
Eu não recebo glória dos homens;
Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus.
Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.
Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus?
João 5: 39-44
Uma importantíssima revelação absoluta, aqui sempre relembrada, assim diz: “Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar. E isto faz Deus para que haja temor diante dele” (Ecl. 3: 14).
Este “temor” significa “respeito ao Absoluto”, à Eternidade, às “Obra reais da Existência”. No mesmo livro, antes desta revelação, encontramos: “”E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol” (Ecl. 3: 11).
O que está aqui revelado é a Prática da Verdade Absoluta, em que DEUS É RESPEITADO pela admissão de SER TUDO, e de SUAS OBRAS SEREM PERMANENTES!
A suposta “vida humana”, com “obras humanas”, é revelada como “vaidade e aflição de espírito”, uma vez que A ETERNIDADE GLORIOSA deixa de ser percebida pelos supostos “carnais”, por estarem eles presos às EFEMERIDADES, às suas supostas “obras de vaidades”, sem duração e sem permanência!
Quando Paulo deu a instrução de que “devemos nos despojar do velho homem e de seus feitos”, estava endossando esta passagem de Eclesiastes, reveladora da irrealidade da “vida terrena” e da Verdade de que TUDO É DEUS E SUAS OBRAS PERMANENTES!
Assim disse Jesus: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João 5: 17). Evidentemente, os judeus nada entenderam desta sua resposta, pois estavam querendo matá-lo, por vê-lo “trabalhar” fazendo curas no sábado. JESUS SE VIA NA ONIAÇÃO, NA ETERNIDADE, ENQUANTO OS JUDEUS SE VIAM “NA CARNE”, NA ILUSÓRIA “VIDA EFÊMERA” DE PRECEITOS DOS HOMENS, GERADOS PELA “MENTE CARNAL”.
Aos judeus, a “cura do paralítico” lhes parecia “trabalho pessoal de Jesus”; entretanto, Jesus conhecia sua UNIDADE PERFEITA com Deus, a ponto de saber com nitidez que NÃO PODERIA DEIXAR DE TRABALHAR, ESTANDO CIENTE DE QUE DEUS ESTAVA TRABALHANDO E SENDO UM COM ELE!
“PAI E FILHO SÃO UM”; ASSIM, A ONIAÇÃO EM EVIDÊNCIA FOI POR ELE RECONHECIDA, NA QUAL INCLUIU O PERFEITO “FILHO DE DEUS” QUE SE ILUDIA COM A CRENÇA DE “SER PARALÍTICO”!
O enfoque absoluto parte da ETERNIDADE E UNIDADE PERFEITA! PARTE DO “PAI TRABALHANDO COMO FILHO”, JAMAIS NO “MUNDO”, MAS NA “ONIAÇÃO DIVINA”, em que UNICAMENTE A GLÓRIA DE DEUS É PERCEBIDA!
É nesta”CONTEMPLAÇÃO DA UNIDADE” que “nos despojamos do velho homem e seus feitos”, de suas “vaidades e aflições”, bem como da ilusória existência em que APARENTA haver “honra uns dos outros”.
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