De várias maneiras a aparente desarmonia pode parecer invadir nossa Consciência, quando saímos para nossas atividades diárias. Estas aparências podem certamente parecer interromper nossa percepção da Verdade que conhecemos e que sabemos ser o nosso Eu ilimitado. Apenas alguns exemplos serão suficientes para ilustrar nosso ponto em questão. Talvez alguém em nosso serviço ou local de trabalho aparente ser muito hostil, irritante, agressivo, invejoso ou dominador. Às vezes parece ser quase impossível conservarmos nossa clara percepção de ser o Amor que nós somos. Talvez possa haver alguém no lar que aparentemente manifeste características de desamor e egoísmo. Poderá parecer que um membro da família seja um alcoólatra ou esteja preso a alguma outra forma do chamado cativeiro humano. Talvez pareça que todos os nossos esforços para ver a perfeição como a única Presença tenham se mostrado infrutíferos. E então nos perguntamos: “Que fazer?”
Em tais situações, você nada pode fazer. Mesmo que lhe fosse possível reformar um suposto indivíduo imperfeito, tentando e se esforçando, ele ou ela acabaria por retornar à aparente dificuldade, de uma forma ou de outra. Entretanto, é desnecessário prosseguir encarando estas aparências de egoísmo, fraqueza ou algo semelhante. Passemos a perceber de que maneira ficaremos totalmente imunes a toda aparência dessa natureza, e como a aparência irá desaparecer em sua completa “nulidade”. Desta forma, alguém que parecia prejudicial poderá também ser ajudado, mesmo que ele ou ela nem desconfie de onde procedeu a ajuda.
A Consciência que você é – conhecendo o que você é, e sendo aquilo que você conhece – é sua imunidade relativa a qualquer aparência do mal. Vamos verificar como esta percepção se manifesta como a harmonia completa em e como o seu trabalho, seu local de serviço, seu lar, etc. Pergunte ao seu Eu: “Que sou eu? Estou eu consciente de egoísmo, egotismo, desonestidade, alcoolismo, ou de qualquer das chamadas características negativas da personalidade humana? Se eu estivesse consciente de tais falsidades, não deveria estar consciente de ser essas próprias aparências falaciosas?” Quando estas perguntas forem expostas, imediatamente você se conscientizará das seguintes Verdades: “EU SEI QUE A CONSCIÊNCIA QUE EU SOU NÃO É NENHUMA DESTAS FALÁCIAS. EU SEI O QUE SOU! SOMENTE AQUILO QUE EU CONHEÇO, EU SOU! SOMENTE AQUILO QUE EU SEI QUE MEU SER É, PODE EVENTUALMENTE EXISTIR EM E COMO MINHA EXPERIÊNCIA DIÁRIA. Isto não passa de um outro modo de dizer: “Minha Consciência é o meu Universo, e meu Universo é a minha Consciência”.
Você sabe que inexiste qualquer suposta identidade egoísta e manhosa presente como a Consciência que VOCÊ É. Portanto, nenhuma suposta mente com tal característica encontra-se presente em ou como o seu Universo ou sua experiência diária. Você sabe que inexiste uma pequena mente egotista se exibindo por aqui como a Mente que VOCÊ É; assim, não há mente alguma dessa natureza presente ou ativa em ou como a sua experiência cotidiana. Você sabe que a Consciência que VOCÊ É, não tem consciência de ser odiosa, avarenta, aversa, teimosa, ou alguma outra dessas falácias. Portanto, nenhuma dessas aparentes características poderia estar presente ou ativa em ou como sua Existência.
Como você pode saber que nenhuma destas falácias está presente em ou como a Consciência que VOCÊ É? Amado, mal algum pode estar presente em ou como a sua Consciência – que é o seu Universo – porque VOCÊ SABE O QUE VOCÊ É, E O QUE VOCÊ CONHECE, VOCÊ É. Você é o Amor irrestrito, vivo, onipresente e onipotente, e VOCÊ SABE O QUE VOCÊ É. Esta será a sua resposta a cada suposta aparência de algo que iria tentá-lo – caso pudesse – a aceitar e a parecer experienciar a desarmonia. O Amor irrestrito, vivo, onipresente, onipotente, é a sua imunidade, e VOCÊ É ESTE AMOR.
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