A Verdade é universalmente válida e manifesta. Assim como Jesus, que, aparentemente “encarnado” aos olhos dos mortais, deixava de ser reconhecido como o “Cristo”, também o mesmo, ocorre com todos nós.
Os princípios da Verdade excluem “seres apartados de Deus”, ou “seres encarnados” e supostamente nascidos no sonho de vida terrena. Jesus disse: “Aquele que me vê a mim, vê o Pai”, ou seja, quem o estivesse vendo como “encarnado”, estaria vendo uma “miragem”, assim como um andarilho alucinado juraria estar “vendo” um “oásis” no deserto.
“Essa dupla personalidade do invisível e do visível, o espiritual e o material, o Cristo eterno e o Jesus corpóreo manifestado na carne, continuou até a ascensão do Mestre” – disse Mary Baker Eddy – “quando o conceito humano, material, ou Jesus desapareceu, enquanto o eu espiritual, ou Cristo, continua a existir na ordem eterna da Ciência divina, tirando os pecados do mundo, como o Cristo sempre tem feito, mesmo antes que o Jesus humano fosse encarnado aos olhos dos mortais”.
O valor destas frases está em unicamente cada um de nós fazer com elas total identificação, não nos prendendo a Jesus ou ao Cristo eterno nele, mas sim, em nós mesmos, onde a “ascensão” é entendida como o nosso próprio “renascimento”.
Deus está integralmente manifestado como o Cristo, seja em Jesus, seja em VOCÊ! Não existe diferença nenhuma em Deus ser o Cristo em Jesus e Deus ser o Cristo em cada um de nós. Qualquer suposta avaliação em contrário parte do ilusório “julgamento pelas aparências”, e, quem se deixar levar por tal juízo, deixará de ser cristão, como diz Paulo: “Daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já não o conhecemos deste modo” (II Cor. 5: 16).
Que está por trás desta citação? Nossa presença em Deus e sendo Deus! A “Unidade perfeita”, que somos, sendo integralmente reconhecida! Por isso, jamais a Verdade absoluta pode ser misturada com “conceitos ilusórios” referentes a Deus, ao Universo ou ao Ser que somos!
Nada existe afora Deus! Jesus, na Bíblia, representa o Eu iluminado que somos, e não o Ser que “seremos um dia”. E, em termos de aparências deste mundo, todas elas são ilusórias, sem Deus, sem realidade e sem verdade!