OS DEMÔNIOS”
Dárcio
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Lillian De Waters
O parágrafo que ora estamos analisando focaliza o outro lado da questão, e que é tão importante quanto o primeiro: se unicamente existe o Eu Perfeito, se torna fácil entender que “as formas discordantes chamadas doença, pobreza ou desarmonia de toda espécie, não possuem nelas Deus algum; portanto, não têm nenhuma vida, nenhuma ação, e nenhum poder”. Em suma, todas as aparências que se mostram contrárias à Harmonia do Uno são única e necessariamente NADA! Não poderiam ter vida, ação ou poder! A autora diz que, se primeiramente fizermos o reconhecimento contemplativo da Totalidade e Unicidade da Perfeição, teremos facilidade para intuir a nulidade das aparências contrárias. São dois lados de uma só moeda: A Harmonia é Tudo! As supostas desarmonias são “nada”, meras “aparências”: sem vida, ação e poder. Estes dois pontos já são a Verdade deste AGORA, razão pela qual nossa “contemplação” destes fatos não intentará criá-los e muito menos nos exigirá qualquer esforço.
Passemos à “contemplação silenciosa” destes dois pontos fundamentais de nosso estudo. Damos, abaixo, uma sugestão apenas para o início desta “Prática do Silêncio”; a partir de então, que a Autorrevelação se dê livremente como a própria Consciência de cada um.