O Universo é um sistema espiritual. Nós nos aproximamos da Essência do Universo compreendendo as leis através da sabedoria. Isso é filosofia. A religião nos aproxima do Amor de Deus, através da fé e da oração.
O ato que gera ondas mentais para nos aproximarmos da Realidade é a oração. Não é o modo de orar, nem são as vibrações das cordas vocais ao pronunciar as palavras de oração que surtem efeito, mas as vibrações emocionais do pensamento expressado nas palavras de oração.
O resultado da oração varia bastante, conforme a força e a natureza da fé contida nela. A oração não é exclusividade das religiões. Aquilo que a pessoa acredita ou pronuncia do fundo da alma é oração.
Quem pensa constantemente na infelicidade, está orando para manifestar a infelicidade. Quem vive lamentando o passado, está orando para manifestar a infelicidade através do pensamento e do sentimento.
Um doente A procura B com o desejo de ser curado. Nesse caso, B não irá hipnotizar A, nem enviar-lhe sugestões. Ele apenas falará sobre a Imagem Verdadeira do homem. A pessoa se curará de acordo com o seu grau de compreensão da perfeita Imagem Verdadeira, ou seja, revelará a sua própria perfeição.
B não efetua especialmente uma mentalização concentrada de pensamento de luz. Também não efetua transmissão de pensamento de luz como faz com as ondas de rádio de Marconi. B apenas procura convencer a si próprio de que “A é um filho de Deus perfeito”. Quando o próprio B acreditar categoricamente que “A é um filho de Deus, perfeito”, a doença de A desaparecerá, pois o mundo fenomênico é projeção única da mente.
A intuição é manifestação da Sabedoria do mundo da realidade e é diferente da orientação vinda de um espírito do mundo espiritual. A orientação de um espírito tenta nos dominar à força, mas a sabedoria do mundo da Realidade, que está além dos cinco sentidos e também do sexto sentido, fica à espera do momento em que nós a ouviremos com a mente serena. A isso se refere a citação: “Eis que estou à porta e bato”. Se alguém me abrir a porta, entrarei até ele”. Se a porta não for aberta, ela não virá até nós de modo imperativo para nos dominar. Por isso, se diz: “Deus não incorpora em médiuns”.
Todo fenômeno de possessão espiritual termina quando a pessoa solidifica a independência da sua consciência. Portanto, para livrar-se do fenômeno de possessão espiritual, deve-se desenvolver a própria consciência. Quando o homem descobrir a natureza divina de si mesmo, não será dominado por nada que lhe venha de fora.