JAMAIS VIU A DEUS”
Dárcio
. “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros,
Deus permanece em nós,
e o seu amor é em nós aperfeiçoado.”
I JOÃO 4:12
João 1:18. Obviamente, isto significa que por mais que um ser humano se
desenvolva, segundo suas crenças de suposta evolução, jamais “verá a
Deus” através de sua mente humana. “A lei foi dada por intermédio de Moisés;
a Graça e a Verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1:17). “Graça!”
“Verdade!” Duas palavras que sintetizam a Metafísica Absoluta!
As revelações espirituais, quando aceitas incondicionalmente, trazem a
libertação instantânea. O mundo acredita ser cativo de problemas das mais
variadas espécies. O cativeiro, contudo, é o mundo das aparências em si. Enquanto
alguém nele se posicionar, na expectativa de “ver a Deus” de uma forma
mágica ou misteriosa, ficará “a ver navios”. As revelações não são teorias
que estão à espera de comprovações ou testes por parte da suposta mente
humana! As revelações são a VERDADE! Se elas forem aceitas com “coração de
criança”, Deus será visto!
Não existe coisa mais simples do que uma Verdade absoluta revelada! Mas o
intelecto acaba estragando tudo! Cada
pessoa do mundo é um “EU SOU” rodeado pelo mesmerismo de massa.
Muitos se perdem em defender estas crenças, discutem “ciências”,
“religiões”, tentam comparar se Jesus, Buda, ou outro, o mestre, é “mais
iluminado”, e discutem, inclusive, as próprias REVELAÇÕES! Assim, presos à mente humana, nada dircernem do que é real!
Um ponto de vista somente é válido quando transcende o aceitar pessoal e
regional de alguém e se fundamenta numa REVELAÇÃO ESPIRITUAL. Por quê?
Porque a Revelação é o Fato eterno da Existência. Não depende da aceitação
ou crença de ninguém. Um Fato revelado é “O QUE ERA DESDE O PRINCÍPIO”.
“Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em
nós, e o Seu Amor é em nós aperfeiçoado.” (I João 4:12). O “Eu Sou”, a
Presença de Deus em nós, está permanentemente sendo o Amor Absoluto,
Substância Onipresente. “Amar uns aos outros” é expressar a natureza de
nossa identidade real, que é o “Eu Sou”.
As crenças do mundo, volta e meia, vão se alterando ao redor de nós. Não
somos crenças! Tampouco somos os conceitos que supostamente aceitávamos ou
defendíamos! As crenças passam e o “Eu Sou” de todos permanece.
Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da
fonte da água da vida. O vencedor herdará estas cousas, e Eu lhe serei Deus
e ele me será Filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos
abomináveis, aos assassinos, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os
mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre,
a saber, a segunda morte.” (Apoc: 21:6,8).
Esta passagem do Apocalipse revela que Deus é Tudo; revela que o AGORA é a
Substância permanente, expressa como a totalidade da Existência. Princípio e
Fim são a mesma coisa: O AGORA! Nossa total identificação com o Amor, que
é Deus, unifica-nos com a Vida eterna. Aqueles que se identificam com o
mundo das aparências, uma fantasia da mente mortal, sem qualquer realidade,
têm pela frente o “futuro” de sua invenção ilusória. E, com ela, a “segunda
morte”. Qual foi a primeira? A aceitação da mentira de que “ALGO ALÉM DE
MIM”, deste EU que EU SOU, possa em qualquer “tempo” ter existido.