“QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?”
Robert L. Drafahl
Robert L. Drafahl
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PARTE I
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Imaginemos, por um momento, uma sala cheia de gente escutando atentamente as palavras de nosso Mestre, Cristo Jesus. De repente, ele é interrompido por alguém que lhe diz: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te”. Jesus dá uma resposta inesperada: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
Como Mestre, ele não perde a oportunidade de salientar certo aspecto ou de proporcionar uma lição prática. Com a mão estendida para os seus alunos, prossegue: “Eis minha mãe e meus irmãos”. E então acrescenta: “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.”
Num país onde a unidade familiar e o orgulho nacional eram tradicionalmente fortes, seu comentário atravessou barreiras de laços biológicos e étnico, trazendo a unidade familiar àqueles que aceitaram seus ensinamentos. Bem poderia ter despertado aos ouvidos deles uma noção mais ampla de família.
No entanto, este enfoque radical não impediu que Jesus fosse um filho responsável até mesmo em suas horas finais na cruz. Durante sua aflição, ele ternamente atendeu às necessidades de sua mãe ao colocá-la sob os cuidados de um discípulo amado.
Era natural a Jesus exemplificar o amor e o cuidado sempre presentes do Pai pelo homem. A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Pai-Mãe é o nome da Divindade, o que indica o terno parentesco dEle com Sua criação espiritual”.
É essencial compreendermos que o homem é, na realidade, espiritual – não um mortal físico – a fim de captarmos toda a extensão daquela expressão “terno parentesco”. Deus é Espírito, Mente, e o homem real existe como ideia na Mente. Portanto, é natural para a Mente ter para com sua própria ideia terno cuidado, uma vez que esta ideia certamente precisa expressar a natureza divina.
Compreendendo o homem como ideia – e esta identidade como nossa identidade verdadeira – percebemos claramente nossa inseparabilidade de nosso Pai-Mãe. Assim como uma ideia nunca pode estar separada de sua fonte, assim o homem nunca pode estar separado de Deus, o bem, e das constantes bênçãos que este relacionamento confere.
À medida que acalentamos este “terno parentesco” com nosso Pai-Mãe, o que vemos como nossa unidade familiar se amplia e inclui todas as ideias de Deus. “Homem é o nome de família para todas as ideias – os filhos e filhas de Deus”, declara o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde.
Como Mestre, ele não perde a oportunidade de salientar certo aspecto ou de proporcionar uma lição prática. Com a mão estendida para os seus alunos, prossegue: “Eis minha mãe e meus irmãos”. E então acrescenta: “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe.”
Num país onde a unidade familiar e o orgulho nacional eram tradicionalmente fortes, seu comentário atravessou barreiras de laços biológicos e étnico, trazendo a unidade familiar àqueles que aceitaram seus ensinamentos. Bem poderia ter despertado aos ouvidos deles uma noção mais ampla de família.
No entanto, este enfoque radical não impediu que Jesus fosse um filho responsável até mesmo em suas horas finais na cruz. Durante sua aflição, ele ternamente atendeu às necessidades de sua mãe ao colocá-la sob os cuidados de um discípulo amado.
Era natural a Jesus exemplificar o amor e o cuidado sempre presentes do Pai pelo homem. A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Pai-Mãe é o nome da Divindade, o que indica o terno parentesco dEle com Sua criação espiritual”.
É essencial compreendermos que o homem é, na realidade, espiritual – não um mortal físico – a fim de captarmos toda a extensão daquela expressão “terno parentesco”. Deus é Espírito, Mente, e o homem real existe como ideia na Mente. Portanto, é natural para a Mente ter para com sua própria ideia terno cuidado, uma vez que esta ideia certamente precisa expressar a natureza divina.
Compreendendo o homem como ideia – e esta identidade como nossa identidade verdadeira – percebemos claramente nossa inseparabilidade de nosso Pai-Mãe. Assim como uma ideia nunca pode estar separada de sua fonte, assim o homem nunca pode estar separado de Deus, o bem, e das constantes bênçãos que este relacionamento confere.
À medida que acalentamos este “terno parentesco” com nosso Pai-Mãe, o que vemos como nossa unidade familiar se amplia e inclui todas as ideias de Deus. “Homem é o nome de família para todas as ideias – os filhos e filhas de Deus”, declara o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde.
Continua