Mudando o “referencial de existência”, nossa atenção permanecerá SOMENTE em nossa identidade divina e única. Além disso, em nosso viver diário, teremos tudo facilitado, por deixarmos de avaliar as pessoas como elas se mostram visivelmente, reconhecendo que todas são “ a luz do mundo”. Pouco a pouco esta visão irá sendo consolidada, se nos dedicarmos realmente.
O antigo referencial nos posicionava na condição ilusória de um “ego humano” a ser anulado, doutrinado ou transcendido. O novo referencial focaliza e parte da Verdade Absoluta de que EXISTE SOMENTE DEUS, e de que “TEMOS A MENTE DO CRISTO”. Na “Prática do Silêncio”, ficamos estabelecidos nestes “princípios”, e a ilusão de dualidade se desfaz, juntamente com sua errônea ideia de que existe algum ser humano trazendo dentro de si uma Divindade…
Esta “troca essencial” promove também mudança radical em nossa forma de meditar. Nos períodos da “Prática do Silêncio”, não nos esforçaremos para curar ou melhorar alguma pessoa ou condição da aparência visível: PERMANECEREMOS RECONHECENDO O REFERENCIAL VERDADEIRO: “DEUS SENDO A TOTALIDADE DO UNIVERSO E DO NOSSO SER”. Nenhuma atenção será dada ao ilusório “mundo visível” e seus supostos habitantes humanos.Não somos seres humanos à espera da Luz. Não temos mente humana a ser espiritualizada. A revelação é clara: “Sois a luz do mundo”. Nossa total e radical identificação é com a LUZ UNIVERSAL, o que fará com que deixemos de nos associar com a “imagem falsa de mundo” para vivenciarmos a VIDA DIVINA COM ABUNDÂNCIA, AQUI E AGORA! Esta experiência nos dá a compreensão plena da frase de Cristo: “Vós, deste mundo, não sois”. Ou de Paulo: “Nele vivemos, nos movimentamos e temos o nosso ser”.