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Tornamo-nos hábeis em resistir a essa influência, quando obedecemos a preceitos espirituais. Não há dúvida de que não devemos nos envolver num diálogo com tal sugestão, mas faz-se necessário que não a creiamos. De acordo com a Ciência Cristã, precisamos compreender que essa sugestão não tem o direito de nos envolver. Não se trata de algo de bom senso que nos é apresentado por uma inteligência justa e honesta. Seu propósito é obscurecer o fato espiritual.
Em vez de ficarmos emaranhados com a sensação de que não sabemos o que precisamos saber, devemos despertar para o que de fato está ocorrendo e seguir adiante, vivenciando com honestidade a bondade que provém de Deus. A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Se o pensamento se sobressalta ante o vigor com que a Ciência proclama a supremacia de Deus, ou Verdade, e põe em dúvida a supremacia do bem, não deveríamos, pelo contrário, espantar-nos ante as vigorosas pretensões do mal e duvidar delas, e não continuar a pensar que é natural amar o pecado e desnatural abandoná-lo – não continuar a imaginar que o mal está sempre presente, e o bem ausente? A verdade não deveria parecer tão surpreendente e desnatural quanto o erro, e o erro não deveria parecer tão real quanto a verdade”.
Por maior que seja nosso desejo de fazer o que for preciso para lutar a favor da Causa da Verdade, faz-se necessária contínua regeneração cristã para estarmos em condições de sermos úteis. Essa regeneração habilita-nos a perceber e a pôr em prática, a veracidade da explanação científica sobre os elementos e a natureza da batalha cristã. Essa luta não é contra pessoas ou elementos da sociedade, mas contra as influências mentais que parecem atingir o pensamento humano. Quando aceitarmos a revelação da Ciência e nos desfizermos da crença em mentes mortais independentes, encontraremos mais liberdade e individualidade. Quando formos capazes de discernir as artimanhas da má-prática ignorante, ou específica, não mais seremos enganados, não mais estaremos agindo contra aquilo que mais nos convém.