William E. Moody
A fim de curarmos cientificamente pela oração, temos de dar um passo além, em nosso raciocínio, e reconhecer que mesmo a mentalidade material que move a mão e ativa a alavanca que ergue a carga, não é poder real. Não há qualquer poder real separado do Espírito divino. Ciência e Saúde afirma: “A matéria e a Mente são coisas opostas. Uma é contrária à outra na sua própria natureza e essência; portanto, só uma delas pode ser real. Se uma é real, a outra tem de ser irreal. Só quando se compreende que existe um único poder – não dois poderes, a matéria e a Mente – é que se chega a conclusões científicas e lógicas”. O livro-texto também declara: “A mente humana não tem poder algum para matar ou curar e não exerce domínio algum sobre o homem de Deus. A Mente divina, que fez o homem, mantém Sua própria imagem e semelhança”.
Na medida em que compreendermos a carência total de poder da mente mortal e a supremacia absoluta da Mente divina para manter, governar e enfrentar a doença como Jesus a enfrentou ao restaurar o paralítico, curaremos com crescente autoridade, confiança e compaixão e os resultados serão rápidos e seguros.
No decurso de nossa vida, não é tanto o que dizemos, mas o que fazemos que dá testemunho da realidade espiritual e da eficácia regeneradora da lei do Amor divino. A Primeira Epístola à igreja cristã em Corinto declara: “O reino de Deus consiste, não em palavra, mas em poder”. J. B. Phillips parafraseia essa declaração, da seguinte forma: Não se trata o reino de Deus de um dilúvio de palavras, mas do poder do viver cristão”.
Ao demonstrarmos a força e a substância do Espírito infinito de maneira mais precisa, mais espontânea e mais imediata, nosso trabalho de cura trará ao mundo nova evidência do princípio-Cristo sempre presente para redimir e salvar a humanidade. E muitos se maravilharão e glorificarão a Deus que dá “tal autoridade ao homem”.