A ORIGEM DO VERDADEIRO PODER-1

A ORIGEM
DO VERDADEIRO PODER
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William E. Moody
PARTE 1

A HUMANIDADE, EM GERAL, CRÊ QUE QUASE TODO ASPECTO DA VIDA DEPENDE DE ALGUM TIPO DE PODER MATERIAL. Os governos parecem ser dirigidos pelo poder político ou militar. O comércio, a indústria e nosso padrão pessoal de vida parecem ser controlados por forças econômicas. Os avanços das ciências físicas e das disciplinas acadêmicas aparentemente dependem do poder intelectual. Utilizamos o vento, a água, a energia solar e a atômica para mover nossas máquinas. Mesmo o corpo humano é supostamente dirigido pelo poder cerebral e movido de acordo com a força muscular.

Ora, tudo o que é classificado como poder material tem limitações congênitas Por ser sempre material na origem e na forma, tal pretenso poder pode falhar exatamente na hora em que é mais necessário. Está sujeito a enganos, uso impróprio ou abuso. Logo, é apenas uma contrafação do poderio verdadeiro do poder infinito e infalível de Deus, a Mente divina.

O poder espiritual é, na verdade, o único poder real e podemos confiar nele para nos manter, de modo seguro e eficaz, sob qualquer circunstância. É constante, ilimitado e está sempre à disposição. Não pode ser exaurido, nem escassear e, quando refletido em nossa vida, o poder espiritual produz, continuamente, efeitos benéficos e duradouros, nos estimulando, vivificando e elevando.

Deus é onipotente. Isso quer dizer que, em realidade, não há outra força para substituir a vontade divina ou opor-se a ela. E quando, por meio da oração, nos damos conta do poder divino, este pode ser demonstrado de modo científico em regeneração e cura.

“Trouxeram um paralítico” a Cristo Jesus e a ação inicial de Jesus parece que confundiu alguns dos presentes, pois o Mestre primeiro ofereceu perdão ao homem doente: “Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados”. Isso deveria ter servido de prova da influência benevolente e redentora da lei divina na vida das pessoas. Alguns escribas, porém, acharam que o Mestre blasfemava ao ousar sugerir que podia perdoar pecados. Jesus, impávido, demonstrou a fonte divina da autoridade que proclamava e curou, instantaneamente, o sofrimento físico do paralítico, bem como sua aparente falta moral. “Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens.”

Será que a força material ou apenas a capacidade pessoal habilitou Cristo Jesus a curar o pecado e a moléstia, a acalmar a tempestade, a resistir às tentações do diabo, a andar sobre as ondas, a ressuscitar mortos, a atravessar portas fechadas ou passar pelo meio de uma multidão furiosa, a restaurar seu próprio corpo e a ascender, quando sua missão aqui estava terminada? A capacidade de executar a vontade de Deus e de realizar tamanho bem em um período tão curto da história humana só pode ter sido espiritual. Jesus provou a capacidade dada por Deus de demonstrar a supremacia do único Princípio – de conhecer e de manifestar o poder do Espírito divino, a onipotência a Mente infinita. O método sublime da vida e do trabalho de cura de Jesus deveria servir para revelar a capacidade crística verdadeira – nossa e de todos – de expressar, de modo prático e imediato, o poder insuperável do Amor divino. Seu domínio perfeito sobre o ambiente físico e mental não tinha origem mortal. A matéria nunca foi a força impulsora ou motivadora do ministério sagrado de Jesus.

Continua..>

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