RECONHECIMENTO
E ENTREGA
Dárcio
Dárcio
Durante a “Prática do Silêncio”, podemos empregar o reconhecimento de um princípio espiritual e ao mesmo tempo fazermos uma entrega profunda que se torna uma abertura máxima à revelação desse princípio. Tudo se passa simultaneamente, ou seja, a mente reconhece, solta-se nesse reconhecimento e nesta “entrega” à nossa Consciência, que é Deus, o princípio é endossado. Se você, por exemplo, for contemplar a “inexistência da matéria”, seria feito este reconhecimento: “Não existe matéria”, enquanto, ao mesmo tempo, a mente se soltasse na “entrega ao Espírito onipresente”. É dessa forma que usamos a mente sem pararmos em puro “mentalismo”. A associação do mental com o místico gera facilidade nas meditações, além de reduzir o tempo das mesmas em termos de eficácia diante do que estivermos contemplando da Verdade absoluta.
DEUS É TUDO! Não existe mente humana! Como esta crença hipnótica é puro “nada”, se praticarmos as contemplações sempre tendo em vista esta Verdade absoluta, partindo dela própria, veremos os frutos desta “permanência em MIM”, ou seja, nesta percepção de que “EU SOU DEUS” é a Verdade eterna e permanente sobre o “Eu” que somos. E esta associação do reconhecimento mental com a espontânea ação da Consciência se torna bem útil em termos de percepção.
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