DE IMEDIATO O “CURSO DA ILUSÃO”

INTERROMPA
DE IMEDIATO O “CURSO DA ILUSÃO”
Dárcio

O radicalismo que empregamos durante a “Prática do Silêncio” , quando nos desligamos por completo do suposto mundo de aparências e reconhecemos a totalidade de Deus, precisa ser endossado pela mente durante nossas atividades do dia-a-dia. Se, durante as contemplações, reconhecemos que “temos a mente de Cristo”,  de modo pleno e absoluto, uma vez que é esta a Verdade, esta nossa unidade mental com Deus deverá se estender pelo resto do dia. Se as contemplações tiverem sido feitas corretamente, os quadros do dia a dia não serão mais o foco de nossa atenção, e sim a constância de nossa Consciência oniativa, que os assiste como se fossem  filme no cinema. Entretanto, se sentirmos haver necessidade, caso surja algum  suposto envolvimento desagradável com a “aparência”, imediatamente deveremos endossar a Verdade com a mente, para que o”curso natural” previsto pela ILUSÃO seja interrompido na hora! Não podemos ser condescendentes com a ILUSÃO! Se fôssemos, ILUSÃO não seria o NADA que é! Justamente por ser NADA, a “aparência”, quando humanamente é vista como “desagradável”, deve ser refutada na hora, pelo nosso endosso do que é a Verdade.

Suponhamos que, em dado momento, alguém tropece, se levante e sinta uma dor qualquer, que seria justificada pela queda; se a pessoa, levada pela aparência, acreditar realmente que estava na “miragem”, que levou mesmo um tombo, se acidentou e se levantou com aquela dor, o “curso da ilusão” a enganará em sua sequência fraudulenta aceita pela crença coletiva! Assim, ela se levantará, irá examinar-se, verificar se o tombo causou lesões, reclamará da dor, etc. Conclusão: a ILUSÃO, para ela, virou realidade! Por isso, a resposta interior, diante de quaisquer supostos acontecimentos negativos, deve endossar a Verdade imediatamente! Fazendo com que a mente se volte de imediato à Verdade, à percepção de que “em Deus ela vive”, negando  “acidentes” e afirmando a constância de sua condição harmoniosa na Verdade! É assim que se interrompe o “curso da ilusão”.

Por isso, é importante a nossa dedicação plena à “Prática do Silêncio”; pois, com ela, nossa unidade com Deus é vivenciada, e, a qualquer momento que nos for requerido um “recordar imediato” desta nossa condição gloriosa e eterna,  em fração de segundos nos desvinculamos da “aparência falsa” pela imediata troca de referencial que nos faz enxergar estarmos no REINO DE DEUS, e não NESTE MUNDO!

Citei o exemplo de alguém que aparentemente tenha sofrido uma queda. Mas, a atitude deverá ser a mesma diante de qualquer outro tipo de ILUSÃO! Como, por exemplo, uma “aparência de discussão”, onde “mentes pessoais” se mostrem em atritos motivados por qualquer tipo de situação ou negócio. Se o “curso da ilusão” não for interrompido, aquilo poderá se arrastar por horas, e, até mesmo pela vida toda! Extraindo-se a atenção do quadro, voltando-se à percepção de que a Mente divina está “em mim e no outro”, em constante harmonia, até isso ser reconhecido internamente como fato eterno, se porá fim ao  “curso da ilusão”.

A Verdade é a Verdade, agora e eternamente! Por isso, deve se dedicar por nela permanecer, não somente enquanto medita, mas, também enquanto está aparentemente “neste mundo”, onde cada um interage o tempo todo com as mais variadas situações; assim, cada uma delas lhe será um “teste de avaliação” para que saiba se realmente a ILUSÃO está sendo reconhecida como ILUSÃO, e se realmente DEUS  está sendo reconhecido como TUDO!
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