“AMARÁS, POIS, AO SENHOR, TEU DEUS…

“AMARÁS, POIS, AO SENHOR, TEU DEUS…”

…de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças, este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”
Marcos 12: 30, 31.
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DÁRCIO
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Dois mandamentos que se tornam a espontânea vida pela Graça, quando o sentido é discernido espiritualmente. Deus é a Vida ÚNICA em expressão infinita! Tudo e todos são esta Vida, a “Videira e seus ramos”, como disse Jesus. Humanamente, impossível de serem seguidos! Para amarmos a nós mesmos, devemos primeiro conhecer a nossa real identidade, que é o Amor divino em expressão individual. Somos Deus em forma de ser individual, e Deus é AMOR! Tendo este discernimento não somente teórico, mas por contemplação e discernimento espiritual, entendemos a vida de todos como sendo a “nossa”. Somente mediante o despertar espiritual isso nos é possível de forma plena e incondicional!

O Evangelho prevê nossa vivência em Deus, no ESPÍRITO! Para tanto, a chamada matéria será reconhecida pelo que é: uma ilusão da mente humana! Partindo unicamente da Presença de Deus como sendo a totalidade de nosso “Eu”, estarendo “amando ao Senhor nosso Deus”; desta percepção, a mesma VIDA que testemunhamos ser nosso “próximo” será vista em unidade com a nossa! E, é quando “amamos o próximo como a nós mesmos”.

Não existe vida na matéria; portanto, não existe AMOR na ilusão! O Amor real, e ÚNICO, é Deus sendo discernido como AMOR INFINITO em expressão infinita! Não existe separação entre “eu e os outros”; TUDO é Deus! Deus é TUDO! Esta visão cumpre os dois mandamentos citados por Jesus, e nem serão mais vistos como mandamentos, mas sim, como o livre fluir deste AGORA, um AGORA ETERNO em que Deus realmente é TUDO!

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do
Pai não há nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E
o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre”
(I João 2: 15-17).

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