TEMPO NEM ESPAÇO
Marie S. Watts
Parte 2 – Final
Torna-se importante a conscientização nítida deste fato. Por quê? Porque nós parecemos nos limitar impiedosamente, olhando para um futuro, ou retornando a um passado. Na metafísica mental, estivemos sempre na expectativa de que algum problema fosse “trabalhado”, mas esta própria esperança envolvia um suposto tempo futuro em que algum aparente problema deixaria de existir. No Absoluto, nos fixamos firmemente ao Fato de que todo bem ou perfeição já É, exatamente aqui, exatamente agora.
Sabemos que existe a Perfeição, e que Ela é eterna, sempre presente por toda parte. Sabemos que a Perfeição é uma Constante universal. Assim, ela é constantemente presente exatamente aqui e agora. Portanto, não pode haver nenhum problema, aqui e agora, que será resolvido amanhã ou na próxima semana. Freqüentemente, parecemos estar presos a um aparente problema, por falsamente acreditarmos que ele está sendo resolvido, providenciado ou curado. Oh, Amado! Não percebe que desse modo você retém – ou parece reter – o aparente problema, carência, doença, etc, no aqui e agora de sua experiência presente?
É absolutamente necessário que você perceba a constante eterna que constitui O AQUI E AGORA DA PERFEIÇÃO ABSOLUTA, HARMONIA ABSOLUTA. Embora pareçamos estar conscientes de doença, dor, sofrimento, carência, ou o que quer que seja, devemos conscientizar o “aqui e agora” da Perfeição Absoluta, da paz e harmonia plena. Vamos parar com esta coisa de parecer adiar a nossa integridade, nossa alegria, paz e Perfeição sempre presente, deixando de nos enganar pela aceitação de que algum aspecto de nossa plenitude não esteja completo. Vamos perceber sempre que nenhum aspecto de nosso Ser, Corpo ou Experiência jamais se tornará melhor, ou mais perfeito, do que já está sendo exatamente aqui e agora.
Estou convencida de que este engano se deve à nossa aceitação dos métodos de cura que vínhamos aceitando na metafísica. É surpreendente como tantos de nós ainda se prendem à ilusão de cura. Enquanto parecermos acreditar em cura, iremos aparentar estarmos necessitados de cura. Por quê? Porque estaremos ainda focalizando nossa atenção na imperfeição presente, ou acreditando nela, de um jeito ou de outro. Esse erro, se pudesse, tornaria a imperfeição constante e eterna.