Mary Baker Eddy
PARTE 3 – FINAL
O presente é nosso; o futuro, repleto de eventos. Todo homem, toda mulher deve ser hoje uma lei para si mesmo ou para si mesma – uma lei de lealdade ao Sermão do Monte, proferido por Jesus. Os meios de pecar, secreta e impunemente, aumentaram de tal forma que, a menos que vigiemos e permaneçamos firmes no Amor, a tentação de pecar se nos multiplica por cem. A mente mortal neste período trabalha em silêncio tanto em prol do bem quanto do mal, da maneira mais incompreendida; daí a necessidade de vigiar; e o perigo de ceder à tentação proveniente de causas que não existiam em períodos anteriores da história humana. A ação e os efeitos dessa assim-chamada mente humana, em seus argumentos silenciosos, estão ainda por ser postos a descoberto e tratados de forma drástica pela justiça divina.
Na Ciência Cristã, a lei do Amor alegra o coração; e o Amor é Vida e Verdade. Tudo aquilo que manifeste qualquer outra coisa, em seus efeitos sobre a humanidade, evidentemente não é Amor. Devemos medir nosso amor a Deus pelo nosso amor ao homem; e nosso senso da Ciência será medido segundo nossa obediência a Deus, – cumprindo a lei do Amor, fazendo o bem a todos; transmitindo, na medida em que os refletimos, a Verdade, a Vida e o Amor, a todos os que se encontram no âmbito de nosso pensamento.
A única justiça da qual no momento me sinto capaz, é misericórdia e caridade para com todos – tão somente até onde cada um e todos me permitam expressar esses sentimentos, tomando o cuidado de não intrometer-me em assuntos que não me competem.
A falsidade, a ingratidão, o mau juízo, e a dura retribuição do bem com o mal – ou seja, as verdadeiras injustiças (se é que a injustiça pode ser verdadeira) que suportei nas mãos dos outros – elaboraram para mim, felizmente, a lei de amar meus inimigos. Neste momento, insto com todos os Cientistas Cristãos a que ponderem seriamente essa lei. Jesus disse: “Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.”