O Cristo, o Eu espiritual perfeito, JÁ É onisciente. Por esse motivo, em todas as nossas meditações, partimos dessa Verdade. Nada iremos informar a Deus; nada iremos pedir a Deus: na quietude da contemplação, perceberemos “a descida do Espírito Santo”, ou seja, a espontânea Autorrevelação: EU SOU O QUE SOU. Com o hábito, perceberemos, após meditarmos, que certos “impulsos interiores” nos dão as diretrizes para a vida cotidiana. Que são eles? A Onisciência aparecendo como conceito humano de sabedoria. Tais impulsos, quando percebidos e seguidos, promovem o que chamamos de “solução espiritual dos problemas humanos”. Estaremos manifestando visivelmente a HARMONIA ETERNAMENTE MANIFESTA DA REALIDADE DIVINA TRANSCENDENTAL.
Certas pessoas dizem não perceber estes “impulsos” com nitidez. Mesmo assim, se elas se dedicarem corretamente à contemplação da Natureza do Todo, vendo-se INCLUSA nesse Todo, assim como um ponto se vê incluso na reta que ajuda a formar, certamente os fatos e seu dia a dia se desenrolarão em harmonia, com as coisas tomando naturalmente o rumo certo.
Dissemos não haver “aprendizado”, e sim “constatação” de que a Onisciência é onipresente. O estudo da Verdade não pode ser encarado como os chamados “estudos humanos”. A mente humana almeja ampliar seus limitados conhecimentos; a Mente onisciente já é Todo-sapiente: nada lhe resta a “aprender”. Se discernirmos o real sentido do chamado “estudo da Verdade”, passaremos a viver a vida pela Graça, propagada pela mensagem de O Sermão Da Montanha:
“NÃO ANDEIS CUIDADOSOS QUANTO À VOSSA VIDA (…) DE CERTO VOSSO PAI CELESTIAL SABE QUE NECESSITAIS DE TODAS ESTAS COISAS”.