A ONIPOTÊNCIA

A ONIPOTÊNCIA
Dárcio

Deus é Onipotente. Quando a pessoa se deixa confundir pelo conceito de sua identidade inventado pela mente humana, acaba acreditando ser um simples mortal nascido neste mundo. Assim, influenciada pelas sugestões mesméricas ou crenças coletivas, vê o “mal” como realidade e vive temerosa, julgando-se capaz de se tornar vítima de sofrimentos,  infelicidades ou desgraças. Porém, entendendo o que significa a ONIPOTÊNCIA DIVINA, pelo estudo da Verdade Absoluta, o que aparentava ser um “poder maligno” é desmascarado diante da percepção de que DEUS, O UNO, É O ÚNICO PODER. O que é válido para o UNO, é válido para o INDIVÍDUO. Assim, cada um de nós pode afirmar: DEUS É ONIPOTENTE; DEUS É UNO COMIGO, EU SOU ONIPOTENTE. O chamado “mal”, que parecia vir do exterior para atuar sobre o “ego humano” passa, a partir dessa percepção interna e silenciosa, a ser encarado como simples “aparência”, simples “miragem” completamente destituída de poder real. Melhor dizendo, nunca há um “ego humano” à mercê de crenças malignas ilusórias: as crenças ilusórias é que incluem, em suas falsidades, o conceito de que somos humanos e não divinos. Eis por que estudamos a Verdade: para invertermos esta aceitação, e darmos “testemunho da Verdade”.

Crença alguma pode afetar o “Eu”; fogo não O pode queimar, água não O pode afogar. “Maior é AQUELE que está em MIM do que “aquele” que está no mundo”. Por que é assim? Porque o “Eu”, em todos nós, é DEUS. “EU SOU” Onipotente. Esta é a Verdade que no divino silêncio nos é revelada. O sonho mortal tenta nos fazer crer em personalidades de vida temporal, sujeitas a nascimento, mudança, morte, reencarnação, etc. Todas estas crendices falsas se anulam pela percepção direta da Realidade divina, em que o EU UNIVERSAL é permanentemente a nossa ÚNICA identidade. O chamado “tempo” não existe! Há somente o AGORA. Percebamos a Verdade: jamais fomos algum “outro eu”, senão o Eu Sou Divino que AGORA somos! Coloquemos nesta Verdade Absoluta o nosso REFERENCIAL DE SER; assim, ficará realmente simples discernirmos que “Eu Sou Onipresente”, e que, igualmente, “Eu Sou Onipotente”.

Enquanto alguém insistir em se aceitar como “ser humano”, dificilmente conseguirá se ver livre dos “pares de opostos”, os conceitos de bem e de mal e seus consequentes sentimentos de culpa, ressentimento, pecado, inferioridade e superioridade. CONTEMPLEMOS UNICAMENTE A VERDADE! Esta é a forma que nos permitirá “vencer o mundo”. Para que um pesadelo desapareça, basta que ocorra o DESPERTAR! Mantenha-se em quietude e silêncio, até discernir com clareza “este” AGORA, o AGORA em que resplandece o Cristo, o Verbo, a identidade espiritual eterna, que sempre esteve sendo o “seu” verdadeiro, imutável e único Ser.

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