Meditamos contemplativamente para reconhecer a veracidade desses princípios. Nosso Ser é transcendental, espiritual, indivisível e onipresente; isto testifica o “nada”, a nulidade que é a ILUSÃO. Com o Despertar espiritual, podemos discernir o Universo de Luz, que é ATEMPORAL.
Este “EU”, que “EU SOU”, é a VIDA IMUTÁVEL. O suposto ser humano, ou “ego”, reconhecido pela mente humana, jamais participa desta Vida eterna. Este conceito de identidade não estava com cada um no princípio, e não estará no fim, e, por conseguinte, não está agora fazendo parte do ser de ninguém. Vale lembrar aqui a fala de Jesus: “Antes que Abraão existisse, EU SOU”. O chamado “homem feito do pó da terra” não integrava a IDEIA DIVINA de Universo, sendo ILUSÃO desde o começo. O que não é eterno, o que não é da natureza de Deus, o que não faz parte do PROJETO ESPIRITUAL PERFEITO, não existe, apesar de parecer existir. Isto significa que “o Adão expulso do paraíso” é uma ILUSÃO; significa que “o retorno do filho pródigo à casa do pai” é igualmente ILUSÃO. A Bíblia faz uso de alegorias e parábolas para nos levar à percepção da Realidade, à percepção da natureza de Deus, à percepção do Cristo, o Filho de Deus, que, como já dissemos, é “um com o Pai”, e é a genuína identidade eterna de todos nós, uma vez que “as obras de Deus”, diz a Bíblia, “são permanentes”.
A suposta mente humana aceita a falsidade chamada “tempo”; sabemos, contudo, que TUDO É AGORA. Quando há o “despertar” para a realidade única do agora, simultaneamente se dá a AUTODESCOBERTA da verdadeira e única identidade de cada um como sendo o CRISTO. Entretanto, enquanto alguém insistir na crença em “tempo”; enquanto se aceitar como “ser humano nascido em mundo material”, estará aceitando também todos os fatos e personagens ilusórios a ele apresentados pela mente humana, e se deixando sugestionar hipnoticamente por eles, o que culminará no aparente encobrimento de sua IDENTIDADE VERDADEIRA. As limitações e imperfeições que o mundo aceita como integrantes de nosso Ser nada têm a ver conosco! Este é o objetivo deste estudo: deixarmos de nos identificar com o “eu humano”, e seu ilusório mundo, para nos identificarmos com a natureza de Deus.