QUE ETERNAMENTE SOMOS
Dárcio
No estudo da Verdade Absoluta, esta diversidade de entendimento espiritual visto na “aparência” não pode ser aceito nem reconhecido! O Deus único Se expressa aqui e agora como todos os seres ao mesmo tempo! Se sairmos desta visão iluminada, estaremos dando brechas à ilusão, e o estudo deixará de ser absoluto! Por mais convincentes ou lógicas que as aparências demonstrem ser, todas elas são falsas! Por trás das “miragens” resplandece o Templo-Luz que eternamente somos: o Corpo perfeito, inteligente, perene e imortal. “Não sabeis que sois templos do Altíssimo e que o Espírito de Deus habita em vós? O Templo de Deus é santo e esse templo sois vós” (I Cor. 3-16.17).
Contemplar este Templo que somos, sem deixarmos espaço para a crença falsa em “corpos nascidos” atuar em nós, elimina a prática errônea dos princípios espirituais. Concentrando a atenção no Corpo luminoso e perenemente perfeito, não mais intentaremos corrigir, curar ou melhorar supostos “corpos nascidos”, que são todos unicamente efeitos ilusórios reconhecidos pela também ilusória mente humana. Sejam quais forem os chamados “sintomas físicos” indesejáveis, nenhum deles está em nós ou em nosso Corpo! Por que aparentam estar? Por permitirmos que estas “sugestões” criem raízes pelo nosso próprio endosso ou aceitação! Alguém recebe uma sugestão de “estar passando mal”: se, de imediato, disser para si mesmo: “Eu estou me sentindo mal”, que terá acabado de fazer? Terá dado poder à sugestão falsa! Caso sua atitude fosse outra, isto é, se ficasse posicionado radicalmente na Verdade, no reconhecimento absoluto de que, como Deus é seu Corpo, unicamente a onisciência atua em todo ele para mantê-Lo como perfeição permanente, a ILUSÃO se desfaria! Não eram “sintomas”, e sim “sugestões mentais ilusórias”. O mundo poderá até dar a isso o nome de “cura”; porém, não houve cura alguma! Houve unicamente a permanência consciente na Verdade que ele é, e que eternamente ele é!
Este treinamento consciente é a Prática da Presença de Deus ou vivência no Absoluto: “estarmos no mundo sem pertencer-lhe”. Nesse sentido, disse Jesus: “Trabalhai pela comida que não perece”.