Sem acharmos ser boa ou má cada aparência, os acontecimento serão vistos como “desdobramento mental” da Essência consumada, onde nos manteremos na percepção de Jesus: “O Pai em mim faz as obras”. Esta aparente “troca de referencial” é, na verdade, uma tática para nos mantermos no referencial absoluto, uma vez que este ser da aparência, que “interage” no suposto mundo visível, é ILUSÃO. Como somos a Essência una e perfeita, se assim agirmos em nosso dia-a-dia, viveremos conscientes de que a nossa atuação visível “simplesmente É”, sem ficarmos julgando as coisas como boas e más.
Se estudamos a Verdade, o verdadeiro, para nós, é unicamente a Perfeição do Reino da Verdade; o que estou expondo é como não perder esta visão durante o dia a dia. Para isso, vou dar um exemplo. Se pretendermos fazer um passeio de carro e, logo que iniciarmos este passeio, o veículo apresentar algum defeito, a pessoa sem este estudo irá pensar: “Que azar! Dar esse defeito exatamente agora!” Entretanto, se ela entender que “tudo é um” e que a Perfeição é permanente, esse tipo de julgamento ficará mudado para outro tipo de pensamento: “Quebrou o carro! Nada acontece por acaso! Algo espiritual está se desdobrando e envolvendo pessoas que, na essência, estão sempre unas comigo!” Essa é a forma correta de entendermos os acontecimentos! Não serão bons nem maus em função do que a mente humana pensa! Todos serão instrumentos de desdobramento da Harmonia eterna!
Devemos sempre ter conosco alguns artigos sobre a Verdade, e também o endereço do site já pronto em papéis, para passarmos àqueles que, por algum motivo, se envolvem conosco em nosso cotidiano. Os encontros, como foi dito, não são por acaso. E as situações não são nem boas nem más – elas simplesmente são! Desse modo, estaremos entendendo espiritualmente os fatos, e nessa compreensão, a Verdade vai sendo transmitida através de nós. Além disso, nesta visão elevada, deixaremos de acreditar que aborrecimentos são realidades, evitando, assim, que a frequência mental se torne negativa.