Dárcio “NA VERDADE TE DIGO QUE AQUELE QUE NÃO NASCER DE NOVO, NÃO PODE VER O REINO DE DEUS.”
João 3: 3
“Ver o reino de Deus”: quem está se dedicando a esta meta? Como atingi-la? Segundo Jesus Cristo, somente “aquele que nascer de novo” poderá ver este Reino da Glória! Este é o pré-requisito: “renascimento”.
Quando esta colocação foi feita a Nicodemos, este respondeu a Jesus: “Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?”
Por estas palavras de Nicodemos, podemos deduzir que ele estava endossando plenamente a “crença coletiva” de que somos oriundos de seres humanos. Entretanto, o Evangelho desmantela pela raiz esta crença fraudulenta de “nascimento humano”. Quem leva a sério as frases absolutas de Jesus Cristo descobre, em seu conjunto, a coerência da Verdade libertadora. “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” (Mateus 23:9)
Reflitamos sobre estas revelações, para, receptivos, percebermos o processo do “renascimento” se dando em nós, aqui e agora.
Não existe “tempo” neste estudo! Não existe “tempo de renascimento”. Aquele que “nasce e novo” simplesmente se vê desperto para o fato de ser ESPÍRITO! O conceito de “tempo” é relativo; é algo ligado ao humano, sem qualquer ligação com a Verdade, que é eterna e permanente. Portanto, para aquele que “nasce de novo”, sempre é agora! E, neste agora, ele já é plenamente “renascido” como um ser puramente espiritual.
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João 3: 5
O processo está sinalizado! Ninguém o fará para nós! Nem seria preciso! A Verdade válida para Jesus Cristo é igualmente válida para todos! Caso não o fosse, nem sentido teria em Ela nos ser revelada!
Ao pregar o “renascimento”, Cristo confirmou que a ação de autopercepção da Luz depende de nós! Que é o mais importante? “Nascermos da água e do espírito”. Está dito: assim é que entramos no reino de Deus. Portanto, nosso objetivo real é unicamente nos compenetrarmos deste “renascimento”.
Uma análise das Revelações, um entendimento sobre a Realidade divina e sobre nossa posição em relação a Deus e Seu Reino, este “nascimento” no conhecimento da Palavra de Deus é o “nascer da água”. Em seguida, vem o que é de vital importância para todos nós: percebermos nossa natureza legítima como espiritual, divina e perfeita! Esta autodescoberta é o “nascer do espírito”. É quando a dualidade “espírito-e-matéria” é varrida de nossa aceitação.
“O QUE É NASCIDO DA CARNE É CARNE, E O QUE É NASCIDO DO ESPÍRITO É ESPÍRITO.”
João 3: 6
Alguém já experimentou aceitar-se puramente como Espírito, exatamente agora? Descartando a crença na matéria? Já experimentou? A “Prática do Silêncio” tem esta finalidade: servir de meio para que façamos este suave reconhecimento: SOU ESPÍRITO, NASCIDO DO ESPÍRITO.
Enquanto a suposta mente humana vê “carne nascida de carne”, no que diz respeito ao nosso ser, temos revelado que este “espirito do mundo”, presente no homem, e que vê as coisas do mundo, não nos foi dado por Deus, mas que “temos a Mente de Cristo” . Assim nos revelou o apóstolo Paulo. E ele completou: “Recebemos o Espírito de Deus para discernirmos espiritualmente o que nos foi dado gratuitamente por Deus”.
“SOU ESPÍRITO, NASCIDO DO ESPÍRITO” – a contemplação silenciosa deste Fato espiritual eterno é o RENASCIMENTO a que se referiu Jesus. Nesta quietude interna, neste radical posicionamento em que nos encaramos puramente como Espírito, desvinculados por completo da suposta mente humana e suas invenções fraudulentas, experienciamos, aqui e agora, o Reino de Deus, conforme nos garantiu Jesus Cristo.
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De olhos cerrados, sem forçar a mente, veja-se como um ser espiritual; assuma a revelação de que “tem a mente de Cristo”, e nas mãos de Deus entregue seu espírito. Pela Graça, sua Unidade com Deus será experienciada.