SUPRIMENTO ESPIRITUAL

SUPRIMENTO
ESPIRITUAL
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Joel S. Goldsmith
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No campo do mentalismo, é comum a pessoa querer demonsntrar suprimento,
companhia, lar ou transporte. Já numa mensagem mística como a do Caminho Infinito,
esta seria uma base incorreta de se trabalhar, pois, estaríamos partindo da premissa de
que “eu não tenho”.Isto seria uma lástima, pois estaríamos endossando um senso de
separação de Deus, do Bem, da “completeza” e da infinitude. Não iremos sair de nossa
Consciência para demonstrar coisa alguma, uma vez que a infinita Consciência divina é a
nossa Consciência individual, e ela incorpora a infinitude.Portanto, nada teremos de fazer para
atrair o suprimento;antes, ele deverá surgir expressado de nosso próprio ser.
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Enquanto vivermos neste conceito material de
mundo, pensaremos em suprimento como puramente
material, sempre consistindo de algo externo a nós, e que
devêssemos obter: dinheiro, casa, carro, etc. No mundo
real, do Espírito, o suprimento nunca está fora de nós, nem é
algo a ser adquirido, alcançado ou recebido
posteriormente. Isto porque suprimento, no reino
espiritual, é aquilo que Eu sou: Eu sou o pão; Eu sou o
alimento; Eu sou a água. Sem qualquer pensamento
voltado a algo ou alguém do mundo externo, voltamo-nos interiormente e comungamos
com nosso ser interior, habitando na percepção de uma “completeza” inerente a esse
nosso Eu.
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Isto compreendido, poderemos olhar qualquer pessoa e notar sua completa
independência com relação às demais, graças a este princípio de Autocompleteza. A Vida
única cuida de nós, fazendo surgir tudo o que se faça necessário ao nosso
desenvolvimento. Esta Autocompleteza que somos, e que tão fartamente nos supre, não é
de fato nossa: ela flui em nós, através de nós, como fruto a ser compartilhado.
Antes, porém, de o colocarmos em circulação, devemos nos elevar acima do conceito
material de vida, que acredita necessitarmos de obter coisas externas. Não necessitamos
de lutas, esforços nem de aquisições: basta-nos ficarmos quietos, na percepção de nosso
Eu que é completo, de nosso Eu que engloba a tudo.
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