QUISER QUE AS COISAS ACONTEÇAM
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Barbara B. Dunbar
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PARTE 2
Devo acrescentar que não demorou muito para que relacionamentos gratificantes surgissem em minha vida. Passei a me sentir mais à vontade com os outros e amá-los mais. Um agudo sendo crítico, que me havia toldado o verdadeiro sentido da felicidade, cedeu a uma perspectiva mais compassiva em relação a meus colegas. Passei a entender melhor o sentido das seguintes palavras da Sra. Eddy:
“Só a divindade soluciona o problema da humanidade e ela o faz no momento determinado por Deus.”Ao orarmos, partindo da realidade espiritual da Mente única, mantendo nosso pensamento voltado apenas às ideias puras dessa Mente, ficamos a sós com Deus. Regozijando-nos nesse relacionamento sagrado de Pai e filho, podemos resolver, com sucesso, qualquer problema com que nos estejamos defrontando. Quando desejamos verdadeiramente estar na companhia de Deus, quaisquer pensamentos egotistas, ou de desejos humanos preestabelecidos, desaparecem. O motivo subjacente é sempre conhecer mais acerca de Deus e servi-Lo o melhor que podemos, a todo instante.
Ao refletirmos a consciência divina, em conformidade com o Cristo puro, perceberemos o que realmente está acontecendo. Em medida crescente, despertaremos para reconhecimento do universo ativo da Mente que se revela constantemente. Descobriremos que não é um sentido de vida descolorido, distante, hipotético ou abstrato, mas sim a atividade dinâmica e gloriosa de todas as ideias corretas, expressada em nossa experiência diária, sob a forma de harmonia, alegria, paz, perspicácia, força, saúde – e, acima de tudo, amor. Constataremos que nosso ser verdadeiro está transformado.
Manter continuamente o pensamento crístico no reino verdadeiro do pensar correto, onde como disse minha amiga, as “coisas estão acontecendo” – exige dedicação e trabalho. A mente mortal ou o magnetismo animal, com suas sugestões de mal, dor e infelicidade, insiste em querer alojar-se em nosso pensamento. Precisamos de determinação firme, coragem e desejo sincero para abandonar e destruir esses argumentos da mente mortal. Estes procurariam separar-nos de nossa clara compreensão da onipresença da Mente única e também impedir que nos livrássemos de falsas sugestões mundanas, no momento em que se manifestam.