SE VOCÊ QUISER QUE AS COISAS ACONTEÇAM

SE VOCÊ QUISER
QUE AS COISAS ACONTEÇAM
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Barbara B. Dunbar
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PARTE 1


Há alguns anos, conheci uma jovem que me disse algo que nunca esqueci e que me ajudou a solucionar vários problemas, desde então.Naquela época eu estava no primeiro ano da faculdade e minha vida social podia ser tudo, menos feliz. Havia pessoas e situações que eu gostaria fossem diferentes. Tendo sido Cientista Cristã durante toda a minha vida, eu me apoiava na Ciência para resolver alguns poucos problemas físicos, porém nunca antes havia enfrentado problemas de relacionamento pessoal tão desafiadores. Nessa ocasião, eu tinha pensamentos que se baseavam exclusivamente num ponto de vista mortal e material das coisas.

Minha nova amiga (que já havia feito o Curso Primário de Ciência Cristã) ouviu meu relato aborrecido e, então, me disse simplesmente: “Se você quer que as coisas aconteçam, deve elevar-se ao nível onde essas coisas estão acontecendo.” Essa afirmação funcionou como se me acendessem uma luz e percebi que era a resposta completa a meu problema. Apreendendo a verdade subjacente a essa declaração, comecei a orar humilde e espontaneamente, partindo de uma base espiritual para resolver minha dificuldade – exatamente como eu faria para curar um mal físico.

Eu tinha um bom conhecimento dos ensinamentos básicos da Ciência divina, tal como são apresentados no livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Assim, comecei a estudar mais profundamente as lições bíblicas contidas no Livrete trimestral da Ciência Cristã e passei a rejeitar toda sugestão adversa que se me apresentasse, substituindo-a pela sua contrafação, que eu sabia existir na única Mente divina. Lembro-me da grande elevação que tive ao reconhecer, com regozijo, o fato de que o verdadeiro companheirismo assenta na constante unidade do homem com Deus. Este versículo do livro de Salmos veio ao meu pensamento: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente.” Houve outras passagens muito inspirativas, da Bíblia e de Ciência e Saúde, que vieram de encontro à minha necessidade e me auxiliaram bastante. Pude perceber que estava na direção certa e em solo sagrado, tal a sensação de paz que se apossou de mim.

Eu estava descobrindo, ao menos em parte, minha verdadeira identidade como homem, a ideia espiritual de Deus – feliz e contente. Estava percebendo que não era um mortal tímido, emotivo, introvertido e triste, mas a completa, ilustre e admirável filha de Deus. E como tal, tinha uma herança preciosa e não havia nada que me pudesse fazer sentir acanhada ou magoada. Na verdade, eu não tinha de conseguir coisa alguma nem de mudar nada. Minha vida consistia apenas em expressar e glorificar Deus. À medida que eu compreendia estas verdades espirituais, toda a minha postura em relação à vida parecia progredir espiritualmente em grandes saltos. Percebi que, em última análise, havia somente um nível de pensamento, que era o reino espiritual do real, ou a vida em Deus. Em realidade, nunca existira um nível mortal e, consequentemente, eu nunca tinha sido envolvida numa situação infeliz. Aos olhos de Deus, como Sua filha perfeita, eu já me encontrava no nível espiritual – o nível do pensamento correto – o tempo todo. Eu só tinha de reconhecer e compreender esse fato e desfrutar dele. E, é desnecessário dizer, um propósito e um ideal de vida mais elevados começaram a emergir.

Continua…>
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