PERCEPÇÃO E FORÇA DE VONTADE – 2 (Final)

PERCEPÇÃO E FORÇA DE VONTADE
Dárcio

2- Final

Os tesouros do céu estão em nossa Consciência, aqui e agora. A Vida pela Graça não nos leva à inatividade, mas sim à atividade inspirada e produtiva, isenta de preocupação ou indecisão. Assim como o ar entra e sai dos pulmões, os pensamentos naturais surgem e aparecem como ação de cada momento. Em termos aparentes, a ansiosa busca de realização cede lugar ao fluir natural de tudo, fazendo de cada “agora” um instante de harmonia, o qual, por si mesmo, “gera” a ação e a felicidade do “agora seguinte”. Em outras palavras, O TEMPO NÃO EXISTE; SOMENTE EXISTE A PERFEIÇÃO; SOMENTE EXISTE O AGORA.

A sequência de “agoras” nada mais é que a maneira com que o mundo aparente capta esta Verdade. Assim, os que discernem espiritualmente a Realidade sabem que o Universo é a sua própria Consciência divina. “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Esta frase faz a divisão entre a Realidade e a aparência. Quando percebemos que o Universo é a nossa Consciência, aos olhos do mundo (não aos olhos da Verdade) as coisas nos são acrescentadas.

Nossa Consciência é a Visão crística que revela a nossa perfeição e inteireza, aqui e agora. Nada nos pode ser tirado nem acrescentado. Esta é a importância da PERCEPÇÃO ESPIRITUAL. É ela que mostra a nulidade da mente humana; é ela que mostra a falsidade da força de vontade; é ela que revela a inexistência do fictício ser humano, sempre insatisfeito, que sempre busca os “tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde ladrões minam e roubam”. Finalmente, é a “PERCEPÇÃO ESPIRITUAL” que revela a EXISTÊNCIA ÚNICA DE DEUS, AQUI E AGORA. E VOCÊ, por existir e integrar esta UNICIDADE DIVINA, por certo já está percebendo quão ilusória é a chamada “força de vontade”, quando medida dentro deste contexto absoluto.

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