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ESTE MUNDO É NEBLINA
Dárcio
Dárcio
Quem viaja e vê a estrada incompleta, rios e montanhas embaçadas e disformes, por causa de neblina, segue tranquilamente em seu carro passando através dela, consciente de que aquela neblina não tem poder algum para alterar o cenário original. Com o passar do tempo, ela se dilui e sua influência nula é discernida. Quando Jesus disse que o Reino de Deus não vem visivelmente, explica que a mente que vê “este mundo” não é capaz de enxergar o CENÁRIO ILUMINADO em que já vivemos. Portanto, as imagens “deste mundo”, como a neblina, somente podem nos ILUDIR momentaneamente, porquanto poder real para alterar o mínimo que seja do Universo Divino elas não têm.
“Estar no mundo sem pertencer-lhe” é viver “através das imagens deste mundo” vendo-as todas como “neblina”. E, durante as contemplações, o que iremos fazer será simplesmente RECONHECER O CENÁRIO ILUMINADO! Por isso sempre falamos que o “ponto de partida” das contemplações é o reconhecimento da TOTALIDADE DE DEUS! Levar “imagens do mundo” a elas, seria “dividir a casa”, ou seja, seria acreditar em “mundo sem neblina” e “mundo com neblina” coexistindo, enquanto O MUNDO É UM SÓ, e a “neblina” é impotente para alterá-lo! Por isso, a essa aceitação errônea, dá-se o nome de ILUSÃO.
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