“NÃO MINTAIS UNS AOS OUTROS“
Dárcio
Que dificuldade encontram as pessoas para simplesmente serem a sua verdadeira identidade! Dois “Eus” foram ensinados! Um, criado “à semelhança de Deus”; outro, criado segundo as aparências visíveis! “Sois deuses”, disse Cristo àqueles que o apedrejavam por ter-se feito Deus! Hoje, na maioria das vezes, cada um se apedreja! “Não tenho dinheiro, não estou bem, não tenho capacidade, não sou correspondido, não, não e não…” As religiões, que deveriam livrar a humanidade destas crenças falsas, enfatizando o “Eu divino” como único, passaram também a atirar pedras, pregando que o homem é pecador, que somente Jesus Cristo é digno de ser chamado de filho de Deus, que Deus nos virá julgar, etc.
Que diz a Bíblia? “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos. E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego nem judeu, circuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre, mas CRISTO É TUDO EM TODOS.” (Colossenses; 3: 9-11).
Esta passagem ensina que o chamado “eu humano”, santo ou pecador, é o “velho homem” de que v. deve se despir. O “novo homem” é o “eu eterno” que VOCÊ É. Pelo conhecimento da natureza ilusória do ego humano, é revelado, aqui e agora, o CRISTO! Sua eterna e real identidade!
Deixe de lado as opiniões apagadas de pregadores de toda espécie! Acate as palavras iluminadas! “Não mintais uns aos outros”, ou seja, deixe de ver a si mesmo ou ao demais como supostamente somos “vistos” pela mente humana! Esta imagem é falsa! Você deve dela se despir! E, desse modo, o que sempre VOCÊ esteve send,o estará “vindo à luz”: o Cristo, o Verbo, o “ser segundo a imagem daquele que o criou”. Este ser já é a totalidade do seu Eu!
CONTEMPLE:
Este “eu”, que EU SOU, visto pela mente humana, é o “velho homem com seus feitos”. Entretanto, este mesmo “eu”, visto pela minha mente crística, já é Luz, Vida, Perfeição!
Em seguida, após a aceitação desta Verdade, fique aberto à “descida do Espírito Santo”, ou seja, ao endosso interno que pela Graça lhe virá como discernimento.
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