MENTE ÚNICA E A ILUSÃO

MENTE

ÚNICA E A ILUSÃO

Dárcio

A Mente ÚNICA em atividade é a Mente divina; qualquer outra aceitação é ilusória! Não pode haver ausência da Mente que é Deus em qualquer parte! Esta Verdade, para ser comprovada, precisa ser conhecida, afirmada e principalmente contemplada! Esta “contemplação”, obviamente, é feita com a Mente única! A Mente que é Deus! De início esta aceitação incondicional precisa ser admitida: “A Mente que é Deus, é a Mente ÚNICA aqui e agora ativa e consciente como a Mente que é a “MINHA MENTE”. Este é, portanto, o “ponto de partida” de cada um.

Analisemos uma experiência de hipnotismo: a pessoa, num ambiente de temperatura agradável, é sugestionada pelo hipnotizador para “sentir frio”. A partir disso, ela começa a tremer de frio, busca até um agasalho para sair do desconforto! Recebendo a anulação do efeito hipnótico, ela “volta” à temperatura normal do local, e o “frio” desaparece! Eis como se comporta a “mente ilusória”! Não sabe PERMANECER reconhecendo fatos reais!

Passemos a considerar, agora, alguém que acorde pela manhã e, ao se levantar, sinta um mal-estar qualquer: uma vertigem, por exemplo. Se nada conhecer dos ensinamentos espirituais, irá pensar com preocupação: “Deu-me uma vertigem estranha! Que terá acontecido?” Desse modo, a “sugestão” vinda da crença coletiva é por ela confirmada e endossada com a maior naturalidade! Ela, de fato, acredita estar passando por aquilo! Porém, a questão não é esta! O problema não é a suposta “vertigem”. O problema é a identificação feita com a ILUSÃO, sempre fora de sua Mente real que é Deus! Enquanto a “troca essencial” não for realizada, esta ILUSÃO lhe parecerá real exatamente como o “frio” sentido por aquela pessoa hipnotizada! É preciso entender que a “contemplação” de nossa Mente como sendo unicamente a DIVINA é feita nesse sentido de nos desipnotizarmos! Não estaremos lidando com DUAS mentes! Não estaremos lutando para transformar a condição insatisfatória em outra melhor! Estaremos “contemplando” a Verdade da Mente ÚNICA, Deus, permanentemente sendo a “nossa” Mente e sem “ilusão”. E nesse espírito da ilustração que acabamos de ver, isto é, em “contemplação desipnotizadora”. Não existem DUAS MENTES! Quando falamos em “Mente REAL e mente ilusória”, falamos em Mente REAL”, pois, é ÚNICA! O que se requer, portanto, é um radical reconhecimento desipnotizador, que descarta a ILUSÃO enquanto a Mente límpida é naturalmente discernida! Contemplar a Mente ÚNICA, em nosso exemplo, seria discernir de modo taxativo que a “vertigem” é só “efeito hipnótico”, puro NADA, enquanto a nossa Mente, que é Deus, permanece discernindo unicamente a nossa Perfeição permanente.

Certa vez falamos da ilustração do “espelho e a poeira sobre ele”: o “espelho” seria a “Mente única”, e a “poeira” seria o agente gerador de “outro espelho”, chamado espelho sujo! Separando o que é “espelho” e o que é “poeira”, teremos o “espelho ÚNICO”, sempre limpo: a “poeira” sobre ele é que seria a sujeira em si. Assim nos desipnotizamos! Separando a ILUSÃO da Mente, e contemplando o FATO ETERNO: a Mente é DEUS e a ILUSÃO é NADA!

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