“SE VOS AMARDES UNS AOS OUTROS”

“SE VOS AMARDES UNS AOS OUTROS”

Dárcio

O conceito fictício que a mente humana faz do amor é o que acaba atrapalhando toda a sua real manifestação. Para a mente humana, amar é fazer feliz a pessoa de quem ela gosta, e enquanto durar este gostar! Desse modo, amar é encarado como consequência de um gostar pessoal. Logicamente, isso nunca foi amor nenhum, mas, a mente humana detesta admitir isso!

Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. Este estado de espírito é divino e não humano! Amar é cada um primeiramente se vendo em unidade com Deus, onde discerne sua comunhão com todos os seres! Enquanto este discernimento de que somos a Vida una em expressão não se der, o que teremos, em termos de “amarmos uns aos outros”, será um conceito e não o puro amor.

O amor verdadeiro destrói o falso e interesseiro “amor humano”. Deus é Amor onipresente e está, em vista disso, sendo a ação individual de todos nós. Portanto, o “amor incondicional” que flui em nosso dia a dia, em que acima das aparências, recordamos ser a vida divina o que se mostra aparentemente como familiares, vizinhos, profissionais de que necessitemos, como taxistas, motoristas, ou animais e plantas, enfim, o que se mostra “vivo”, este, sim, é o “amor verdadeiro”.

Sair às ruas com medo de assaltantes, medo de ser lesado em compras ou negócios, medo de ser traído, de não ter “seu amor” reconhecido, retribuído ou correspondido, é o exemplo maior da vida ilusória de uma pessoa também iludida! Para “nos amarmos uns aos outros”, um pré-requisito nos será requerido: a consciência de que DEUS É TUDO, quando, então, seremos Deus expressando AMOR INCONDICIONAL, sem julgamentos segundo as “aparências”.

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não há nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”

(I João 2: 15-17).

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