SETE PRINCÍPIOS DE PROSPERIDADE

SETE

PRINCÍPIOS

DE

PROSPERIDADE

Edmundo Teixeira

Deus é suprimento abundante, inesgotável, contínuo, acessível e perfeito. A carência, em qualquer área da vida, não faz parte de Sua obra; não passa de resultado da maneira errada de os homens encarem e aplicarem os recursos dados por Deus para seu desenvolvimento e felicidade. Analisemos as sete leis sobre a prosperidade:

l. Lei de multiplicação

Em Eclesiastes encontramos que “o pão lançado à água é o que nos retorna” —naturalmente crescido. Na parábola do semeador vemos que uma semente pode produzir 30, 50 e até 100, dependendo da fertilidade de nosso solo interior, ou seja, nossa confiança, busca e vivência da Verdade. Esta lei representa o amor que Deus nos tem, fazendo com que uma semente plantada produza muitas outras e ainda frutos.

2. Lei da atração dos semelhantes

“Podemos colher uvas de espinheiros e figos de abrolhos?” “Pelo fruto se conhece a árvore”.Muita gente que se tem por inteligente não sabe porque está colhendo espinho. E mais: pela lei da multiplicação, se plantarmos ódio, colheremos 100. Não é culpa da lei: ela foi feita para a felicidade dos homens, que deveriam expressar amor. Se os homens aprenderem a utilizar esta lei, como Cristo ensinou há dois mil anos, ela irá beneficiá-los.

3. Equilíbrio de Vida

“Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. César simboliza o plano material e Deus o espiritual. O homem é Espírito, e tem como reflexo um corpo de aparência material. A vida equilibrada cuida do corpo e da Alma. O exagero em qualquer dos lados é a imagem do manco, trazida nos Evangelhos. A maioria dá ordem de preferência, em seu tempo e gastos, às aparências, aos prazeres, às comidas, ao conforto, pondo em último lugar, quando sobra, as orações, as meditações e a caridade, numa inversão ao que foi ensinado pelo Cristo: “Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus… e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo”. Trata-se de amar e cultivar a natureza real e espiritual, que é a base do êxito material.

4. Fiel administração

“Bem fizeste, bom e fiel servo. Foste fiel no pouco, sobre muito te colocarei”.Em vez de reclamarmos do pouco que temos, procuremos fermentá-lo pela aplicação correta. Pela gratidão o pouco se converte em muito. Abençoe o que lhe parece pouco e ele crescerá. Na parábola dos talentos, aquele que enterrou o talento por medo de perdê-lo, foi considerado mau servo. Que faz você da inteligência, saúde, amor, dinheiro, prestígio e fama que desfruta? Acha que são seus? E daqui a cem anos de quem serão? Saiba fazer bom uso de tudo isso!

5. Concentre-se no presente

“A cada dia o seu afã”. “Não vos preocupeis com o dia de amanhã”. Faça o melhor hoje, não importa o que tenha sido ontem nem o que parece se anunciar para amanhã. Cada dia, bem vivido, é uma conta que transforma a vida num rosário sagrado de orações. Um dia bem vivido é uma semente promissora, a segurança de um futuro melhor. “O pão nosso, transubstancial, dá-nos hoje”. Sempre Deus nos supre para o dia de hoje, com a Substância de Sua Presença. Quando, durante o Êxodo, maná caía do céu para alimentar o povo, este, temendo sua falta para o dia seguinte, guardava-o, e ele apodrecia. As pessoas devem confiar que o Senhor não falha em suprir o suficiente para cada dia, de modo oportuno e condizente com as reais necessidades.

6. Princípio do dízimo

O profeta Malaquias acusava o povo de estar roubando a Deus. Ensinou-lhes que a terra lhes era estéril e a vida difícil, porque não estavam dando seus dízimos ao Senhor. Há relatos impressionantes sobre esta questão, e como ela realmente “abre as janelas do céu, derramando-nos bênçãos tal, que a maior abastança nos advirá. Buda mandava seus discípulos mendigar alimento justamente na vila das pessoas mais pobres. Seus discípulos indagaram: “Eles mal têm o que comer, e ainda iremos lhes tirar do pouco?” E Buda retrucou: “Por isso mesmo: ao dar é que receberão”.

7. Confiar em Deus como Fonte Única de Suprimento.

Elias confiava em Deus. Em tempo de extrema carência na Samaria, Deus o mandou a uma viúva de Serepta e quando o profeta lhe pediu de comer, ela se desculpou dizendo possuir somente farinha e óleo para fazer alguns bolinhos para ela e seu filho. Depois aguardariam a morte por inanição. Mas Elias mandou que ela lhe trouxesse um bolinho, pois seu óleo e farinha não se extinguiriam. Ela confiou e teve alimento durante toda a crise. Também Eliseu, discípulo de Elias, multiplicou o óleo de uma viúva para que esta pagasse sua dívida e ainda lhe sobrasse para dividir com seus filhos. Jesus multiplicou pães e peixes em duas ocasiões, para alimentar milhares de pessoas, sobrando ainda vários cestos. Ele tomou aquilo que parecia nada, ante a grande necessidade e não duvidou: ergueu os olhos ao céu, abençoou o pouco e este se multiplicou. Este gesto sublime exprime a inteira confiança em Deus como Fonte única de todo suprimento, perfeito, oportuno e infalível.

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