A LUZ
DO MUNDO
Dárcio
Parte 1
“Vós sois a luz do mundo, (,,,) não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.”
MATEUS 5: 14-15
Estudar a Verdade Absoluta é conhecer que o Universo está em nossa Consciência como Ela própria. Pode-se dizer que “o mundo está em nós”, e esta percepção nos revela que somos, realmente, a “Luz do mundo”. Nossa Consciência é Luz; somos Consciência iluminada. Que significa ser a “Luz do mundo”? Primeiramente, devemos reconhecer que o Universo iluminado é nossa própria Consciência. A Luz brilha universalmente justamente por isso: a Consciência iluminada é Onipresença. Assim, não seguiremos pelo mundo com a ideia ilusória de “iluminá-lo espiritualmente”. A Luz não admite a presença de trevas; a Luz não admite estar ausente onde quer que seja!
Se o Universo iluminado JÁ É a nossa Consciência, ao percebermos que somos “iluminados” estaremos conscientemente sendo “UM” com a indivisível Luz universal infinita. Em outras palavras, a “nossa” Presença representa a Onipresença da Luz onde quer que estejamos.
Há pessoas que estudam certos ensinamentos e pensam que a vida espiritual se reduz a meditar e permanecer isoladamente de tudo e de todos. Podem pensar que permanecendo integralmente em meditação em suas casas, conseguem ofertar ao mundo o que de melhor possuem, ou seja, a Consciência da Unidade espiritual. Porém, por trás desse “elevado objetivo”, age muitas vezes a suposta “decisão humana” de excluir todas as demais atividades naturais existentes. É preciso que compreendamos o significado da palavra “ONIAÇÃO”. Ela INCLUI todas as atividades, ou seja, a ÚNICA ATIVIDADE aparece aos olhos do mundo COMO uma série variada infinita de atividades; e, neste contexto, a meditação será apenas uma delas. A ONIAÇÃO DIVINA é espiritual; logo, não existem atividades humanas ou profanas, se discernidas espiritualmente. O conceito de que “meditar” é uma atividade espiritual e “ir ao teatro”, por exemplo, é mera atividade material, é dualista, falso e contrário à Visão real que somente contempla como verdadeira e existente a Oniação divina. Não importa qual venha a ser a aparente atividade humana; importa, sim, que estejamos sendo conscientemente a “Luz que somos”, no desempenho aparente de todas elas. Importa que as encaremos como UMA SÓ, ou seja, que todas estão contribuindo para o propósito único de “manifestar a Glória de Deus”.
Continua…>