O AMOR
NÃO DEVE SER AMOR PRÓPRIO
Masaharu Taniguchi
Quando o seu amor se eleva até se tornar amor a Deus, já não deseja mais os prazeres e vantagens próprios. O amor puro não pensa nos prazeres e lucros “seus”. O amor sabe suportar a privação. O amor pensa unicamente em alegrar o próximo. O amor sabe quão grande é a sua alegria quando alegra o próximo. O amor não usa palavras ásperas. As palavras suaves abrandam os ânimos irritantes, acalmam os conflitos e trazem a paz ao mundo. Dirija o seu amor não para si mesmo, mas para a humanidade, para o mundo. O verdadeiro amor não deve ser aquele amor imaginário que serve apenas para satisfazer a vaidade própria. O amor deve ser posto em prática. Assim como “a fé sem as obras é inoperante”, o amor que não se pratica é vazio. O amor verdadeiro abandona os seus interesses e se dedica à felicidade alheia.
Quando os corpúsculos espirituais que preenchem o universo forem visitar uma pessoa levando-lhe o nosso amor, certamente ela se abrandará pelo amor. Quando a força não é abrandada pelo amor, surge aí um atrito. Quando a força é abrandada pelo amor, manifesta-se aí a sabedoria correta e estabelece-se a paz. A sabedoria torna-se uma força realmente vivificadora quando purificada pelo amor. A sabedoria sem amor não passa de um mero conhecimento: quanto mais esmerada, mais ameaças traz à vida, tal como a ciência que fabrica bombas atômicas. Quando a sabedoria não é orientada pelo amor, a força se torna violência. A força e o conhecimento se dirigem para fora, e o amor os atrai para dentro. Quando há equilíbrio entre a força que dirige para fora e o amor que atrai para dentro, estabelece-se o centro e vem a paz. Nada existe que não possa ser purificado pelo amor e harmonizado pelo amor. O amor é tudo…Somente o amor…
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