“QUEM ÉS TU?…”
Dárcio
Parte 1
Quando partimos da existência única de Deus, as palavras se tornam Espírito e vida. Nosso enfoque, quando parte de Deus como existência única, parte da Verdade Absoluta: DEUS É A ÚNICA EXISTÊNCIA! Vários ensinamentos, procurando preparar a suposta “mente humana” para o estudo da Verdade, vinham considerando pontos de vista relativos e dualistas, aguardando o melhor momento para transmitir aos interessados a natureza verdadeira, divina, do seu próprio ser. Por trás desse cuidado, estava o receio de que o assunto fosse mal compreendido, e que alguém saísse por aí alardeando ser ele o próprio Deus. Desse modo, as palavras que elas ouviam em cursos ou palestras, ou liam em livros, ressaltavam a onipresença de Deus sempre ao lado de outra “presença ilusória” denominada personalidade humana. E a admissão ilusória da existência de um “eu humano” ao lado do Eu divino vem servindo para alimentar uma das maiores farsas que sobrecarregam as pessoas do mundo: a culpa.
As palavras da Verdade, como dissemos, são Espírito e Vida! Por outro lado, as palavras da ilusão são infundadas e insubstanciais. Não há a menor lógica em se transmitir a Verdade empregando o dualismo. Por que? A nossa Consciência é Deus! A suposta “mente humana” jamais atua, de fato, como nossa mente, que é a Mente do Cristo. A ilusão de que a mente humana pode operar como a nossa Mente enquanto não conscientizarmos a Verdade Absoluta precisa ser desmascarada! Se propagarmos que “temos a Mente do Cristo, e que a “mente ilusória” opera como nossa mente, mesmo como aparência, estaremos “dando a Verdade com uma das mãos e tirando com a outra”. Além disso, estaremos deixando de discernir que “mente ilusória” é “ilusória”, ou seja, é nada!
“O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado” (Mt. 13:33). A Verdade Absoluta é o fermento: Ela é a percepção da existência única de Deus como a totalidade de nossa Mente. As palavras da Verdade, entretanto, somente serão Espírito e Vida quando forem encaradas como sendo o nosso próprio Ser. Se as aceitarmos como válidas para Jesus Cristo, e não ainda para nós, estaremos estudando a ilusão e não a Verdade. Em outras palavras, se Deus é a Verdade e é a existência única, a Verdade, obrigatoriamente, é universalmente válida.
Ao comparar o reino dos céus com o fermento, Jesus quis dizer que não devemos nos preocupar em aperfeiçoar a mente humana (massa), pois, as palavras da Verdade se ocuparão disso, fermentando tudo pela Autorrevelação oriunda da contemplação das mesmas. A Verdade Absoluta é a seguinte: A MASSA TODA JÁ ESTÁ LEVEDADA! A mulher, ao introduzir o fermento à farinha, está, a priori, contemplando o fruto desta sua ação.
Entenda que este texto está lhe oferecendo o Fermento puro: Deus já é a “sua” Consciência ou Identidade. Não permita a entrada de impurezas juntamente com o fermento, venham elas de onde for! Você é a Consciência imaculada, isenta de qualquer tipo de culpa. Jamais a “mente ilusória” esteve atuando como a SUA MENTE! Se isso tivesse ocorrido, a ilusão seria realidade!
Continua…>