O SILÊNCIO REVELADOR
DA VERDADE
Dárcio
Os mestres de todos os tempos enfatizaram a importância da Prática do Silêncio para o conhecimento da Verdade. Muitos acham que “silêncio” é ficar sem ruídos por perto; porém, o sentido é outro: trata-se de silenciar a mente humana, para que a Consciência Iluminada, a nossa Consciência verdadeira, possa ser percebida. E, quando a percebemos, descobrimos ser ela a Verdade que somos, eternamente dentro de nós mesmos.
A dificuldade apontada por muitos está justamente em “como paralisar a mente humana”. Você não deve ficar preocupado com isto! Durante os minutos no Silêncio, os pensamentos vêm e vão; não é preciso que lute para paralisá-los. Basta não se identificar com eles; e, para tanto, tome algum princípio espiritual ou tema, e retenha-o na mente para ponderar sobre seu sentido mais profundo; em seguida, naturalmente, identifique-se com a Mente de Cristo, discernindo a presença da Consciência iluminada consciente de ser VOCÊ. Este é o “Silêncio Contemplativo” propriamente dito.
Escreve Allen White: “A dificuldade sentida para aquietar a mente se deve ao fato de darmos início às meditações como se fôssemos um “ser humano”, esperançoso de aquietar uma “mente humana”, o que faz prevalecer, do início ao fim da prática, uma verdadeira batalha.”
Allen sugere que comecemos reconhecendo: “eu de mim mesmo não posso meditar ou contemplar, e não posso me aquietar.”Em seguida, que nos posicionemos em condição de “escuta interior”. Os pensamentos estranhos serão desprezados, pelo lembrar constante dessas sugestões, até que uma quietude interna até então nunca sentida seja espontaneamente percebida. Será o próprio Deus em Autocontemplação. Esta é a verdadeira “Prática do Silêncio”.