LIBERDADE NO ESPÍRITO
Lillian DeWaters
A identificação com o Espírito nos livra tanto do pecado como da doença. Um ser ou corpo material não têm mais existência do que a terra achatada, antigamente aceita pela humanidade; assim, todo pensamento ou esforço baseado na suposição de que tratamento ou esforço mental possam sobrepujar o mal ou curar doença na mente ou no corpo deverão, por fim, ser vistos como ideias equivocadas.
Se você existe, você é Espírito – imutável e perfeito; e seu Corpo e Mundo são Espírito também. Quando o Espírito, que é nossa única Mente, Vida e Ser, é revelado a nós, ficamos cientes de que somos Espírito, e que jamais chegamos a ser qualquer outro.
Um Espírito ou Natureza deve conservar e compreender tudo; e tudo deve estar mutuamente presente dentro de uma Unidade. Não há transmissão, tradução ou reflexão, e sim Espírito – sendo Identidade inseparável em Si. Nesta Infinitude de Existência, nenhum princípio ou idéia de pecado ou doença, imperfeição ou carência estão presentes. Sobre esta Vida perfeita, Plotino diz:
“Conceba-a como um poder de uma Infinitude sempre renovada, um Princípio infalível, inexaurível, indivisível, transbordante de sua própria vitalidade. Se olharmos para algum ponto definido e procurarmos nos firmar em alguma coisa definida, não o encontraremos. O processo contrário é o único caminho; nunca poderemos ir aonde ela não esteja; nunca poderemos parar num ponto em que ela falhe e não se manifeste; sempre seremos capazes de nos mover com ela, ou melhor, estar em sua “completeza”, e pararmos de buscar além; se a negarmos, estaremos nos desviando para algo de outra ordem e cairemos; se olharmos para qualquer outra parte, deixaremos de ver o que já está diante de nós.”