“O MUNDO
NÃO TE CONHECEU”
Dárcio
Parte 2
Para quem estuda a Verdade Absoluta, o mundo visível é a “irrealidade”, a inexistência em si. As pessoas do mundo, na época de Jesus, já haviam visto os seus feitos miraculosos nos mais diversos segmentos de suas vidas. Após terem testemunhado tudo aquilo, mesmo assim, deram razões para que Jesus declarasse ao Pai: “O mundo não te conheceu”. Com isso, ele queria dizer que a suposta “mente humana” não é mente verdadeira, um instrumento que fosse capaz de captar o que é a Realidade. Esta “mente humana” é NADA! A Mente divina, onipresente, é a única Mente verdadeira, e ela dispensa todo tipo de “fé”. A Consciência divina contempla unicamente a Realidade; melhor dizendo, ela é a Realidade em Si! A Realidade já está consumada. TUDO JÁ É PERFEIÇÃO ABSOLUTA; TUDO JÁ É ILUMINADO!
Leitor, você não está meramente depositando fé nestas afirmações da Verdade; VOCÊ as está naturalmente endossando. Este “endosso” vem de sua própria Consciência iluminada. Este “endosso” vem como a sua própria Consciência iluminada, que é DEUS!
A declaração: “O mundo não te conheceu”, feita por Cristo, não tem o sentido de que ele havia se decepcionado com a falta de compreensão de sua doutrina por parte do mundo. O real significado é muito mais profundo: “o mundo não te conheceu” quer dizer que “a ilusão não conheceu a Realidade”. É como a “água” da miragem de um lago no deserto, que nunca poderia conhecer a areia realmente ali presente.
Leitor, o mundo também não conhece VOCÊ! O mundo não o conhece como sendo Deus Se expressando como ser individual. No entanto, o seu “Eu” conhece a SI MESMO como sendo VOCÊ. Esta é a REALIDADE! O mundo jamais compreenderá a mensagem do Cristo. A ilusão não poderá compreender a Realidade Espiritual. O suposto “mundo de aparências” é uma irrealidade. Portanto, a mensagem do Cristo não poderia estar endereçada à suposta “mentalidade humana”. Pelo contrário, ela é a AUTORREVELAÇÃO da Mente crística, que, por si só, comprova a inexistência da “mente humana”.
Baseando-nos naquilo que acabamos de expor, abominamos por completo quaisquer ensinamentos que consideram a existência de um “ego humano” imbuído de força de vontade para “evoluir” ou para “melhorar a cada dia”, através da prática de princípios espirituais. DEUS É TUDO! Nosso referencial é o da Verdade, não o da ilusão; é o referencial da Realidade e da Graça divinas, não o da “inexistência”. “Pai justo, o mundo não te conheceu, mas EU TE CONHECI…”
F I M