QUE É METAFÍSICA ABSOLUTA – Cap. 12 (Final)

Dárcio

Capítulo XII

HUMILDADE

No estudo da Metafísica Absoluta, somos incentivados a praticar os princípios espirituais revelados, mesmo que isto contrarie por completo as chamadas evidências materiais. Deus é revelado como sendo TUDO; e, nessa totalidade reconhecida, podemos dizer: “Eu Sou”.

A vida humana é ilusória, uma espécie de miragem que Deus desconhece. Eis por que não fazemos parte dos mentalistas, que buscam realizações humanas e que vêem a Verdade apenas como Fonte de tais realizações.

Na Bíblia, em Isaías 40:17, temos a Revelação de que a vida humana é simples miragem: “Todos os povos na Sua presença são como se não existissem, e Ele os considera como um nada, uma coisa que não existe”. Neste estudo, deixamos “os povos” da ilusão, com seus problemas ou sucessos, para percebermos nossa posição DENTRO da Presença de Deus. Não adotamos a “humildade” infrutífera, espiritualmente falando, daqueles que se julgam míseras criaturas humanas, imperfeitas, distantes de Deus e desmerecedoras da atenção divina. Antes, entramos radicalmente na Presença de Deus, onde “todos os povos são uma coisa que não existe”. Em outras palavras, reconhecemos a Verdade Absoluta de que DEUS É TUDO!

Se Deus não vê “povos deste mundo”, mas alguém se julga dotado de visão para vê-los, de duas uma: ou esse alguém vê mais do que Deus, ou o que ele “vê” não existe! Como saber a alternativa certa? Pela prática. As chamadas “curas espirituais” são consideradas milagrosas para a mente humana. Entretanto, o Salmo 101 diz: “É Ele que perdoa todas as tuas maldades, e que sara todas as tuas enfermidades”. Como pode ser isso? Se Deus não vê povos?

Estes são os pontos que a Metafísica Absoluta elucida: NÃO EXISTE HUMANIDADE! O MUNDO VISTO PELA MENTE HUMANA É ILUSÃO! Que há exatamente onde “este mundo” é “visto”? HÁ SOMENTE DEUS! E Deus desconhece pecados, culpas, doenças e problemas! DEUS É TUDO!

Aqueles que se desligaram “dos povos”, em consciência, puderam discernir a REALIDADE aqui presente, esta sim, VISTA por Deus, e nEla se descobriram “integrados”. Jesus, por exemplo, disse: “Aquele que me vê, vê o Pai”. Estaria deixando de ser humilde? Não. Estava revelando a Verdade que conhecia, válida para ele, e igualmente válida para todos nós. Na aparência, Paulo teve a mesma experiência anos depois: “Já não sou eu que vivo, o Cristo vive em mim” (Gal. 2:20).

Lillian DeWaters, metafísica absolutista, escreveu: “Uma coisa, apenas, é de valor, superior ao ganho do mundo inteiro: entrar na Realidade identificado como o próprio Eu”.

A verdadeira humildade está em alguém se considerar “inexistente”, enquanto se inclui entre “povos” que Deus desconhece, e se considerar “Deus” pelo conhecimento da Verdade.

Todo o radicalismo empregado na literatura da Metafísica Absoluta é embasado em Revelações divinas. Se elas forem contaminadas pelo raciocínio dos “povos”, o dualismo ilusório parecerá estar em ampla atividade, e as maravilhas da REALIDADE DESTE AGORA continuarão parecendo estar encobertas. Não caiamos nesta armadilha da “humildade”. Na Metafísica Absoluta, esta palavra não existe, justamente porque TUDO É UM, TUDO É DEUS!

Encerramos esta série com as seguintes palavras de Lillian DeWaters:

“Pai, obrigado. Rejubilo-me em ver que o Infinito me inclui; que o Infinito é a TOTALIDADE de MIM—que EU SOU O INFINITO. Esta percepção não é presunção: ela é Suave e Poderosa; nela, opessoal” é imerso no UNO.”

FIM

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